Em circunstância da Covid-19, os eventos internacionais passaram a ser realizados por meio digital. Seguindo os passos de outras feiras do setor, a Splash Paris também lança a edição virtual em parceria com a JOOR, plataforma digital americana que permite a interação entre marcas e grandes butiques varejistas.
O evento acontece de 07 de setembro a 09 de outubro e receberá marcas brasileiras, como Haight, Lenny Niemeyer, Nannacay, Triya e Yukio com o apoio do Fashion Label Brasil, da ABEST, e Adriana Degreas com apoio do Texbrasil, da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), ambos programas de exportação de moda brasileira em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
“O Fashion Label Brasil leva as marcas brasileiras à feira Splash desde 2016, ano da estreia da feira no mercado europeu. O evento acontece em Paris uma vez por ano, sempre no mês de junho, mas esse ano todo o calendário de moda cedeu à versão digital, que conta com a plataforma JOOR, presente em mais de 144 países, incluindo lojas varejistas como Anthropologie, Bergdorf Goodman, Galeries Lafayette, Neiman Marcus, Net-A-Porter, Saks Fifth Avenue e Selfridges”, explica Alberto Hiar, presidente da ABEST.
A gerente executiva do Texbrasil, Lilian Kaddissi, aposta no potencial do mercado Europeu: “O Brasil é conhecido pela moda praia, e a Splash é uma ótima plataforma para mostrar o melhor das marcas para grandes varejistas Europeus”, afirma.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2020/11/foto_srx942503_dsc6311-e1606094067753.jpg333476abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2020-09-07 00:00:312020-09-07 00:00:31Marcas brasileiras participam de edição digital da Splash Paris, feira especializada em moda praia
A pandemia da Covid-19 modificou totalmente o cenário da moda brasileira e exigiu rápida adaptação com soluções digitais que não serão usadas apenas durante a crise. Pensando nisso, Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), ABEST (Associação Brasileira de Estilistas), ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) e Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados) selaram parceria para lançar o projeto Brasil Fashion Now, que funcionará na plataforma digital BLANC Fashion – www.blancfashion.com.
Com duração inicial de seis meses, o Brasil Fashion Now é uma ação que acontece via Fashion Label Brasil, Texbrasil e Brazilian Footwear, programas de exportação de moda em parceria com a Apex-Brasil, e tem o objetivo de apresentar, facilitar e gerar exportações de marcas autorais brasileiras para varejistas internacionais, modelo conhecido como B2B (business to business). O projeto prevê a criação de um espaço exclusivo para marcas brasileiras na plataforma digital, que atualmente conta com mais de 10 mil compradores de 60 países cadastrados.
A gestora de Projetos da Apex-Brasil, Flavia Egypto, ressalta que a agência já vinha planejando crescimento das iniciativas digitais nos seus projetos de moda – Fashion Label Brasil, Brazilian Footwear e Texbrasil. “O momento atual acelerou essas iniciativas e solidificou a necessidade de um trabalho conjunto para ganharmos força no mercado internacional. Estamos confiantes que será uma ação bem-sucedida!”sucedida”, ressalta.
O presidente da ABEST, Alberto Hiar, reforça que com a chegada da pandemia, foi preciso acelerar movimentos já existentes a favor do uso da tecnologia na exportação de produtos de moda autoral. “Identificamos a necessidade de responder imediatamente a essa demanda por serviços digitais por parte dos associados, pois através dele os compradores internacionais terão acesso à uma gama de produtos”, explica.
Para a gerente executiva do Texbrasil, Lilian Kaddissi, era necessário compreender qual a melhor forma de apoiar as empresas no cenário atual: “Nesse momento, sentimos que era importante ouvir as empresas para entender a melhor forma de ajudá-las. Com isso, reunimos informações para montar ações on-line que atendessem a todas as necessidades. É por meio de iniciativas como essa que as marcas participantes do Texbrasil conseguem ampliar seus negócios, mesmo com as limitações físicas atuais”.
A coordenadora de Promoção Comercial da Abicalçados, Letícia Sperb Masselli, destaca que o Brasil Fashion Now aproxima o calçado brasileiro de compradores internacionais em uma plataforma digital segura e funcional, “aliada a esforços comerciais proativos, em total sintonia aos novos modelos de negócios.”.
Para aderir ao projeto, as marcas associadas da ABEST, ABIT e Abicalçados devem entrar em contato com a associação manifestando interesse até dia 10 de agosto. O valor para participar do Brasil Fashion Now é de US$ 1.600,00 para o período de seis meses e engloba, entre outros benefícios, o desenvolvimento de uma página e um Brand Book digital na plataforma BLANC Fashion e a contratação de esforço comercial exclusivo à marca.
Confira as marcas do Fashion Label Brasil, da ABEST, que participam do Brasil Fashion Now: Augusta, Catarina Mina, Akra, Lavish, Roberta Mattos, Lily Franco, Gissa Bicalho, Luiza Botto, Min, Lille Beachwear, Meerk, Sy&vie, Mos, Osklen, Paola Vilas e Florita.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2020/11/foto_e4emy1613_brasil_fashion_now-e1606094199636.jpg611872abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2020-09-04 00:00:262020-09-04 00:00:26Brasil Fashion Now comercializa a moda brasileira no exterior através de plataforma digital
A nova coleção da designer Camila Vieira, co-criada com a influenciadora Paula Feijó, traz reflexões sobre conexões que temos no nosso dia-a-dia e que por muitas vezes passam despercebidos. Dividida em três momentos que são: Conexão, Amuleto e Ressignificar.
Conexão: Formas e linhas com a textura do acetato italiano trazem a mensagem visual contemporânea e sofisticada.
Amuleto: A natureza sendo protagonista das jóias que podem ser usadas como símbolos de força e rompimento de nossas crenças limitadoras. Compreendo que a energia de cada pedra natural traz as conexões que buscamos, uma energia que, às vezes, nos falta de dentro pra fora trazendo o equilíbrio e purificação.
Ressignificar: Pérolas naturais de água doce alinhado ao design orgânico, nos remete a mensagem que o imperfeito se torna único e belo. “A ostra, para fazer uma pérola, precisa ter dentro de si um grão de areia que a faça sofrer.” Acreditamos que esse fenômeno da natureza nos traga reflexões e ensinamentos para esse momento tão cheio de ressignificação.
O SPFW é em sua essência um grande encontro de pessoas, um espaço de criação coletiva. Planejado como um grande festival em 2020 para marcar as comemorações dos 25 anos de sua história, logo no início do ano, na iminência da pandemia, antes mesmo da adoção das medidas de isolamento social na cidade e no país, tomamos a difícil decisão de cancelar a temporada de abril.
De lá para cá, passamos a revisar todo o planejamento, ouvindo todo o mercado e entendendo de que forma poderíamos acolher as marcas e projetar os próximos passos em resposta às novas dinâmicas impostas por esse novo contexto. Acreditávamos que até o final do ano teríamos um cenário mais favorável para a realização de uma nova temporada de lançamentos.
Chegamos a desenhar um formato híbrido, observando todos os protocolos de saúde, com uma estrutura física reduzida e restrição de público. Mas concluímos que seria inevitável a concentração de inúmeros profissionais que atuam nos bastidores dos desfiles e que, apesar de todos os cuidados, ficariam expostos a riscos. Diante da perspectiva ainda incerta de solução para o quadro de emergência sanitária, a nossa prioridade mais do que nunca é a segurança das pessoas.
Estamos vivendo uma condição única na história. Muitos desafios mas também uma oportunidade enorme para repensar, refazer, experimentar novas possibilidades e construir outras formas de convivência, num momento em que abrimos mão de estar fisicamente com o outro em nome de um valor maior que é a vida.
Decidimos assim transferir para 2021 o projeto do Festival SPFW + . E na semana de 4 a 8 de novembro, conforme anunciado anteriormente, vamos celebrar a criatividade e os 25 anos de história do SPFW com um evento essencialmente digital, a partir de uma agenda de conteúdos históricos e inéditos, amplificados pelas redes e compartilhados em múltiplas projeções na cidade.
Temos a certeza de que o maior estímulo nesse momento é CUIDAR, ACREDITAR E CRIAR. Um estímulo que não passe pelo medo, pela urgência de sobreviver.
Um impulso inspirador, um brilho do que está por vir, renovando a crença em nossos valores, nas pessoas e nas nossas expressões criativas.
Bob Store SPFW N47 Primavera Verão 2020Foto: Gabriel Cappelletti/ FOTOSITE
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A Ryzí, marca de acessórios comandada pela sócia e diretora criativa Luiza Mallmann, lançará a sua segunda coleção em parceria com a Pinga, multimarcas dirigida por Catharina Johannpeter e Gabriella Paschoal. A collab trouxe as flores de origami como inspiração para bolsas com cores marcantes e design contemporâneo, que traduz as identidades das duas marcas em peças únicas.
A coleção, feita a quatro mãos por Luiza e Catha, surgiu da ideia de criar um design que trouxesse as dobraduras japonesas e o geometrismo – presente em todas as peças da Ryzí – em peças que se complementam no formato de uma handbag moderna, pensada para mulheres versáteis e que se identificam com acessórios conceituais.
O novo modelo em couro foi produzido à mão por artesãos locais e está disponível em cinco combinações de cores, em tons de verde, rosa, laranja, vermelho e p&b. “Depois do sucesso da primeira coleção, nos unimos a Pinga novamente. Essa coleção é mais uma união da identidade da Ryzí com o DNA da Pinga”, diz Luiza Mallmann.
As peças da coleção serão vendidas exclusivamente na loja física e no e-commerce da Pinga: https://pingastore.com.br/
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2020/12/d-30.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2020-09-01 18:00:002024-06-01 13:23:14Ryzí e Pinga se unem para collab exclusiva
Paula Torres e Anna Carolina Bassi se unem novamente para lançar uma versão do mocassim que se tornou ícone da marca. Batizado como Carol, o modelo chega em quatro novas cores, traduzindo o DNA da marca Paula Torres, bem como o lifestyle da influenciadora Anna Carolina Bassi.
O mocassim, feito em couro nobre, permite que o sapato seja usado como mule sem alterar sua estrutura. A paleta de cores também é única e marcante, que passam por tons açucarados como o rosa quartzo, o verde alecrim, o rosê até um sofisticado tom de cinza. Destaque para a nova ferragem, com aplicação do monograma lançado recentemente pela marca.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2020/12/d-29.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2020-09-01 17:54:002024-06-01 13:21:57Paula Torres e Anna Carolina Bassi apresentam novas cores do icônico mocassim Carol
A partir de terça-feira (01), entra no ar a primeira edição digital da Coterie e o Brasil estará presente com uma delegação composta por 28 marcas, entre empresas de vestuário e acessórios.
Nunca esteve tão fácil entrar em contato com o melhor da moda brasileira. Neste ano, os compradores do mundo todo têm acesso às coleções de primavera/verão mais quentes do mercado na página especial do pavilhão brasileiro (aqui).
A participação do país latino-americano acontece graças ao apoio do Texbrasil, Fashion Label Brasil e Precious Brazil — programas de internacionalização realizados por meio de parcerias entre a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), a ABEST (Associação Brasileira de Estilistas) e o IBGM (Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos), respectivamente.
A bossa brasileira
De acordo com a gerente executiva do Texbrasil, Lilian Kaddissi, a moda Brasileira exala originalidade, e muitas de nossas criações são inspiradas na diversidade: “Temos designs criativos e autênticos, com estampas e cores exclusivas, que refletem nosso estilo de vida descolado. Os compradores da Coterie poderão conferir de perto um pouco dessa brasilidade que compõe a nossa moda nas coleções expostas pelas empresas da nossa delegação. São peças multiculturais, feitas com materiais inovadores e designs originais”, comenta Lilian Kaddissi.
As marcas brasileiras se preocupam com a sustentabilidade e seguem avançando por meio de ações e tecnologias que reduzem o impacto ambiental em suas produções. Além disso, atualmente o Brasil é um polo tecnológico, com empresas que trabalham intensamente para criar soluções que reduzam os danos ao meio ambiente.
“A Coterie é uma importante feira para a promoção da moda brasileira no mercado americano e nossa participação no evento só reforça o potencial da criatividade dos nossos designers nesse momento tão único como o que vivemos. Mais do que uma alternativa, o digital será uma realidade e é muito positivo ver eventos que tanto respeitamos se movimentarem nesse sentido”, explica Alberto Hiar, presidente da ABEST.
“Os eventos virtuais oferecem novas oportunidades de negócios para as marcas nacionais, e o projeto Precious Brazil apoia e incentiva as marcas brasileiras a participarem dessas ações de grande expressão mundial a fim de manterem sua presença no exterior”, explica Clarissa Maciel, gerente do Precious Brazil.
No pavilhão do Brasil, as marcas expositoras estão divididas em quatro temas: moda praia e activewear, moda casual e acessórios.
Entre as empresas de moda praia estão Adriana Degreas, B Luca, La Sìrene, MOS Beachwear, Serpentina, Yukio, Rio de Sol e Dalai. Já na moda casual, estão inclusas Ampersand Heart, Andrea Bogosian, Andreza Chagas, Daniella Martins, Iorane, Lança Perfume, Leafy, Maria Pavan, Paola Bernardi e Raissa. Já as marcas de acessórios são Camila Vieira, Eneida França, Flex Jewel, Gissa Bicalho, Lavish, Lis Fiaschi, Matri, Ryzi, SERPUI e Nádia Gimenes.
Acesse a página do país na Coterie e se deixe surpreender por toda a bossa do verão brasileiro.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2020/11/foto_yq3ey0754_coterie_digital1-e1606094300262.jpg8831263abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2020-09-01 00:01:362024-06-01 13:21:56Toda a bossa da primavera/verão brasileiro desembarca na Coterie
Reprodução: O Estado de S.Paulo Por Fernando Scheller
Uma das principais referências quando o assunto é a associação de moda e sustentabilidade, o empresário Oskar Metsavaht, fundador da Osklen, diz que as marcas devem abraçar a causa sustentável sem perder de vista a viabilidade financeira do negócio. É melhor escalar a montanha pouco a pouco do que tentar atingir o topo em um tiro só – assim, não se regride na busca de práticas menos poluentes nem a empresa é obrigada a fechar as portas.
O conceito defendido por Metsavaht é “as sustainable as possible”, ou seja, uma atuação tão sustentável quanto possível. Ele lembra o caso de um desenvolvimento, anos atrás, de uma camiseta da Osklen feita 100% de algodão orgânico, mas cujo preço final – mesmo para uma marca premium – era inviável para o cliente. Depois disso, ele percebeu que é melhor dar passos mais curtos.
“A gente tinha duas opções: ou parar o projeto ou fazer de outra forma. E com 80% de algodão normal e 20% orgânico, vimos que era viável”, lembra Metsavaht. “O importante é ser transparente: é a pessoa olhar e ter a informação sobre a composição daquela peça.”
A orientação sustentável da Osklen começou em 1998, a partir de uma parceria da Embrapa para plantar algodão orgânico. Desde então, a companhia evoluiu sua cadeia produtiva para trabalhar com uma variedade de matérias-primas e processos alternativos – como tecido feito a partir de garrafas pet recicladas, “couro” de escama de peixe e desenvolvimento de tinturas naturais – e recebeu vários reconhecimentos internacionais por seu trabalho.
Apesar de a Osklen ter sido vendida para o grupo Alpargatas – que também é dono das sandálias Havaianas –, Metsavaht continua a atuar como diretor criativo da marca. Ele não dá apenas o direcionamento sobre as últimas tendências de moda, mas continua a tocar projetos para ampliar a “pegada” sustentável da empresa.
Brasil + França
Transparência também é o nome do jogo na marca francesa Veja – que é conhecida no Brasil como Vert. A companhia, que é sucesso entre os jovens “descolados” na Europa, desenvolveu toda a sua cadeia de produção no Brasil. O algodão é orgânico, plantado no Nordeste, e a borracha é extraída de forma sustentável na floresta Amazônica. “Mas isso não quer dizer que sejamos perfeitos. E a gente deixa isso claro”, afirma o gestor de cadeias produtivas e inovação da marca, Beto Bina.
Além de olhar de perto sua cadeia de produção, a Veja também tem cuidado para que seu êxito de vendas não acabe gerando impacto desproporcional no meio ambiente. “O crescimento foi bem orgânico, a empresa nunca foi alavancada por investidores externos ou investiu em marketing para trazer consumidores de maneira artificial”, diz. “A gente nunca vai fazer anúncio pago.”
O conceito se estende ainda à questão da governança e do tratamento dos funcionários. O fato de o Brasil ter leis trabalhistas sólidas influenciou a escolha da Veja pelo País. “Isso seria mais difícil de fazer na China ou na Índia, por exemplo”, explica Bina.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2020/11/foto_qdfmz4251_bb18vww5-e1606094450732.jpg531759abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2020-09-01 00:00:002024-06-01 13:21:55Osklen, Vert e a sustentabilidade ‘possível’