Marcas brasileiras projetam USD 530 mil em negócios após Coterie digital

Entre 1º de setembro e 1º de novembro, a feira Coterie teve sua primeira edição digital, que contou com a participação de 29 marcas brasileiras. As empresas receberam o apoio do Texbrasil, do Fashion Label Brasil e do Precious Brazil — programas de internacionalização realizados por meio de parcerias entre a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), a ABEST (Associação Brasileira de Estilistas) e o IBGM (Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos), respectivamente.

A delegação brasileira na Coterie foi composta pelas marcas Ampersand; Andreza Chagas; Adriana Degreas; Dalai; B Luca; Maria Pavan; Daniella Martins; Leafy; Lança Perfume; Paola Bernardi; Raissa; Rio de Sol e Serpentina, do Texbrasil, Flex Jewel; Serpui; Yukio; Nádia Gimenes; Matri; MOS; La Sirene; Gissa Bicalho; Lis Fiaschi; Lavish; Andrea Bogosian; Ryzi; Iorane e Camila Vieira, do Brazil Fashion Label, e a Eneida França, do Precious Brazil.

O evento, que aconteceu por meio da plataforma NuOrder, rendeu USD 200 mil em negócios para a delegação. Além disso, as marcas declararam ter expectativas de fechar USD 530 mil adicionais nos próximos 12 meses. Os empresários participantes na edição também revelaram terem realizado 804 contatos durante a feira.

Para a marca Daniella Martins, o evento foi um aprendizado, principalmente sobre como funciona o mercado internacional. Segundo o presidente da marca, Vitor Xavier de Brito, o formato digital é mais prático, pois permite maior agilidade na comunicação.

Pavilhão Brasil

A edição digital contou com um pavilhão dedicado às empresas brasileiras. As marcas puderam mostrar seu portfólio no marketplace da NuOrder, 24 horas por dia. “É muito importante mantermos as marcas brasileiras no radar internacional, mesmo que de forma digital. O nosso pavilhão reforçou essa presença, e mostrou a força da moda nacional”, comenta a gerente executiva do Texbrasil, Lilian Kaddissi.

“A plataforma digital basicamente servia como uma ferramenta de suporte no processo de pós-vendas. No entanto com a pandemia, ela passou a exercer um papel primordial ao substituir a feira física, trazendo novas experiências para as marcas. A Coterie se adaptou ao modelo virtual num curto espaço de tempo, unindo esforços com plataformas digitais existentes para dar continuidade ao calendário da moda”, completa Alberto Hiar, presidente da ABEST.

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