Projeto Sankofa, inclusão racial para a moda brasileira

A iniciativa elegeu 8 marcas racializadas para o calendário oficial do São Paulo Fashion Week

O Sankofa, é uma coautoria do movimento Pretos na Moda e da startup de inovação social VAMO (Vetro Afro Indígena na Moda), que apoia empreendedores racializados na moda brasileira.

Idealizadores

Pretos na Moda é uma plataforma de comunicação que promove pautas e discussões sobre consciência racial e inclusão de profissionais racializados do mercado de moda brasileiro.

VAMO (Vetor Afro-Indígena na Moda) é uma startup de inovação social de profissionais inter-raciais que desenvolve um processo reparatório na moda nacional para pretos e indígenas.

O projeto

A iniciativa pretende promover a inclusão na moda brasileira e dar visibilidade, apoio e suporte aos empreendedores racializados em três edições do SPFW.

O projeto Sankofa apresentou 8 marcas emergentes fora do circuito de passarela atual no São Paulo Fashion Week N51.

As marcas recebem acompanhamento para ingressar de forma estruturada no mercado e no line up oficial do evento. O processo apresenta apoio profissional de uma equipe (psicólogos, advogados, contadores) e de 8 marcas madrinhas – empresas de destaque no line up do São Paulo Fashion Week.

8 novas marcas selecionadas e suas respectivas madrinhas

Ateliê Mão de Mãe (Gustavo Silvestre, Projeto Ponto Firme)
Az Marias (Isaac Silva)
Meninos Rei (João Pimenta)
Mile Lab (Juliana Jabour)
Naya Violeta (Apartamento 03)
Santa Resistência (Angela Brito)
Silvério (Vitorino Campos)
Ta Studios (Patricia Viera)

Na primeira edição (junho 2021), as marcas apresentaram um fashion film e um ensaio fotográfico do processo de criação, de forma totalmente digital na plataforma do SPFW e canais digitais do evento.

“É mais uma escola do que um palco para exposição”, afirma Natasha Soares, cofundadora do coletivo Pretos na Moda, para a Vogue Brasil.

Parceiro Sankofa

“Como aproximar o Brasil do design, da inovação, da tecnologia, com o Brasil da vocação, do talento, da diversidade? Os esforços do IN-MOD são voltados a provocar essa discussão e a desenvolver ações que proponham caminhos como resposta”, afirma Graça Cabral, membro do Conselho do IN-MOD.

O IN-MOD, Instituto Nacional de Moda e Design, criado em 2004, é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, que tem como missão e visão trabalhar, nos mercados interno e externo, pelo reconhecimento e visibilidade da moda e do design brasileiros como segmentos de valor agregado.

Diversidade na moda: vozes da indústria pelo mundo

“As passarelas do nosso País precisam ser um reflexo do que se vê em nossas calçadas. É muito importante que cores, corpos e etnias diferentes sejam vistas em um espaço que discute a beleza e a elegância”, Emicida.

A McKinsey & Company apresentou histórias de estudantes de moda, designers emergentes e líderes da indústria sobre suas experiências na moda dos EUA – e suas ideias para a criação de locais de trabalho mais inclusivos – para o relatório State of Diversity, Equity & Inclusion in Fashion, de fevereiro de 2021 da PVH Corp. e do Council of Fashion Designers of America (CFDA). E pesquisou mais de 1.000 funcionários em 41 empresas, conduziu 20 entrevistas com partes interessadas e três grupos de foco com alunos e designers emergentes.

A empresa também entrevistou duas das principais partes interessadas do relatório: CaSandra Diggs, presidente do CFDA, e Lance LaVergne, diretor de diversidade da PVH. Eles compartilharam suas percepções sobre áreas de oportunidade – incluindo conscientização, acesso e pertencimento – e ações que organizações e indivíduos podem realizar para criar uma indústria da moda mais diversificada.

“A moda é uma indústria vibrante e estimulante que emprega mais de um milhão de pessoas nos Estados Unidos e atrai muitos designers e profissionais aspirantes. Mas certos grupos de indivíduos talentosos – em particular, negros – lutam para entrar no setor, e aqueles que conseguem entrar nem sempre se sentem bem-vindos. Uma sub-representação substancial de diversos talentos começa em escolas de moda e estágios e continua em todos os níveis até os mais altos escalões de influência e liderança”, McKinsey & Company.

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