54ª edição do festival terá desfile de 6 marcas associadas à ABEST nos dias 17, 18 e 19 de novembro
O maior e mais aguardado evento de moda do Brasil acontece do dia 16 a 20 de novembro. A edição número 54 do São Paulo Fashion Week apresenta um recorde de desfiles presenciais, desta vez serão 50 desfiles. Dentre elas, seis marcas associadas ABEST: Misci, Lilly Sarti, DEPEDRO, Neriage, Lenny Niemeyer e Triya.
O festival traz -além dos desfiles icônicos- atrativos como instalações interativas, pocket shows, conteúdo de cenografia, exposições e muito mais. Sob curadoria de Carollina Laureano, a rua do Komplexo Tempo se transformará em uma galeria ao ar livre por conta dos coletivos de artistas que farão apresentações por ali. Além destas novidades, mais um fato inédito é que pela primeira vez na história do evento, o SPFW abre venda de ingressos para o púbico.
O desfile de abertura do segundo dia de evento na quinta-feira (17) fica por conta da Misci às 10h30, o próximo é da Lilly Sarti às 12h30. Mais tarde, o último associado ABEST a desfilar é a marca DEPEDRO às 16h.
No dia seguinte (18), Triya desfila ao meio dia e no sábado (19) Neriage estará na passarela às 12h30. Encerrando os desfiles do mesmo dia, Lenny Niemeyer se apresenta às 21h30.
Um novo espaço criado no Shopping Iguatemi (Av. Brg. Faria Lima, 2232 – Jardim Paulistano) reunirá uma sala de desfile e toda a transmissão online do evento, com uma área de estúdios dedicada a produção de conteúdos. O outro hub será no Komplexo Tempo (Avenida Henry Ford, 511), que terá agora duas salas de desfile, exposições, lounges e uma ampla sala de imprensa.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2022/10/capa-spfw.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2022-10-28 12:15:262022-10-28 12:15:26Marcas associadas ABEST no São Paulo Fashion Week
“Marcas de luxo estão evoluindo, mais de 75% dos 50 principais players globais de luxo agora estão usando materiais ecológicos, enquanto 75% procuram reduzir embalagens, usar mais energia renovável e reduzir as emissões de carbono”, WGSN.
Nos últimos anos, os aspectos ambientais, sociais e de governança (ou “ESG”) dos negócios receberam cada vez mais atenção e as empresas foram pressionadas por medidas legais, regulatórias, de consumidores e funcionários a usar seus valores e cultura para impulsionar uma agenda ESG .
“Embora seja tentador ver essas três ideias separadas e buscar definições claras, a realidade é que os conceitos muitas vezes trabalham juntos, com as questões sociais no centro da agenda. Por exemplo, a saúde e a segurança são uma preocupação de governança, porque uma empresa é obrigada a cumprir certas obrigações? É uma questão ambiental porque um ambiente inseguro provavelmente se traduz diretamente em um histórico ruim de saúde e segurança? Ou é de fato uma questão social porque as empresas têm um papel na sociedade para garantir que funcionários, clientes e a sociedade em geral não sejam prejudicados por suas operações?”,Drapers.
As empresas promovem seu sucesso, mas, ao fazê-lo, devem considerar os interesses, pontos de vista e preocupações de todas as partes – funcionários, fornecedores, clientes, acionistas e a toda a comunidade.
O mundo da moda parece apresentar destaque em uma área de ESG: diversidade e inclusão.
“Por exemplo, a pesquisa FT Diversity Leaders, que avaliou as opiniões de mais de 100.000 funcionários em relação aos esforços de seus empregadores para promover vários aspectos da diversidade, incluindo gênero, abertura a todas as formas de orientação sexual, raça e etnia, deficiência e idade, descobriu que os dois principais empregadores de 850 avaliados foram Hermès e Giorgio Armani. As empresas voltadas para o consumidor superaram as empresas de serviços profissionais e do setor financeiro e, dos 100 principais empregadores, sete eram marcas de moda”, Drapers.
A indústria também se destacou por incentivar certos grupos a prosperarem, mas o sucesso das mulheres e da comunidade LGBT na moda pode disfarçar jornadas mais desafiadoras para grupos étnicos, trabalhadores mais velhos, trabalhadores com deficiência e pessoas de origem socialmente desfavorecida.
Sim, o mundo da moda está medindo, controlando e propondo mudanças; mas os desafios do ativismo dos funcionários, vozes das partes interessadas, cadeias de suprimentos complexas e opinião do consumidor exigem vigilância contínua e autorreflexão cada vez mais profunda. O pensamento criativo sobre como o setor pode continuar avançando será uma força motriz essencial para uma mudança social positiva.
Coletivix e Nordetesse, o Brasil desenvolve projetos baseados em ODS e consumo consciente
O Coletivx promove a filosofia da conscientização e responsabilidade social, ambiental e econômica na curadoria das marcas, pelo estudo das 17 ODS e o framework de produção e consumo conscientes. A Plataforma tem como carro chefe as marcas Laura Cangussu, PIU.BRAND, SÄL, Tropicalina. Leia mais…
Nordestesse é um “hub criativo que registra, amplia e fomenta a produção, as discussões e o talento de marcas e serviços de empreendedores nordestinos.”
A plataforma colaborativa Nordestesse promove as tradições e identidade nordestina pela curadoria de produtos e experiências dos nove estados do Nordeste brasileiro. Fazem parte dessa curadoria marcas como Depredro, Catarina Mina, AM Brazil e SAU. Leia mais sobre a plataforma Nordestesse…
“Nossa rede de produção é feita por costureiras, bordadeiras, rendeiras e crocheteiras do sertão e litoral potiguar que aplicam saberes e habilidades ancestrais de suas comunidades em artigos de moda feitos à mão, gerando impacto social na região e humanização dos processos da cadeia produtiva”, Marcus Figueiredo, diretor criativo e CEO da marca.
A marca slow fashion Depedro representa o regionalismo e exalta as técnicas das comunidades locais: crochê, bordado e rendas tradicionais do sertão.
“Acreditamos numa moda que olhe para as pessoas e suas necessidades considerando que elas têm impacto na sociedade. Nas nossas diretrizes nós priorizamos a humanização dos processos e esperamos que essas práticas reverberem no mundo transformando realidades”, Marcus Figueiredo.
Os grandes movimentos internacionais da indústria da moda
“Mudar a moda não é difícil. É tão simples quanto mudar a forma como compramos. Guardar roupas que já existem passando de pessoa para pessoa. Mantendo as histórias, a cultura, o valor, os designs, em movimento pelo maior tempo possível.” – Depop, moda para um futuro melhor.
O Depop, site popular para a venda de roupas de segunda mão e originais de designers emergentes, promove um canal global de conexão, na cultura, design e comunidades criativas em todo o mundo.
A plataforma, subsidiária integral da Etsy – mercado global de produtos exclusivos e criativos – apresenta três ações principais do seu plano intensivo de dois anos para um novo sistema de moda:
Clima neutro até o final de 2021.“Porque estamos numa emergência climática e queremos fazer a nossa parte.”
Um sistema que dê sempre preferência à moda circular ou feita de forma responsável para todas as colaborações da marca. “Queremos fazer das melhores opções de moda a primeira escolha para todos. E trabalhar com marcas com visões semelhantes nos ajudará a fazer isso mais rápido.”
Promover recursos educacionais e oportunidades de orientação para ajudar empreendedores, criativos ou pequenas empresas de grupos sub-representados a expandir seus negócios de forma sustentável. “Porque é hora de projetar um novo sistema de moda. E queremos que reflita o maior número possível de perspectivas.”
“A moda é uma linguagem global – não importa onde estejamos, nossas roupas sempre contam uma história sobre quem somos – e, assim como a linguagem, a moda está em constante mudança. É hora de tornar essa linguagem mais do que tem sido. Para deixar de lado o que não está funcionando e criar algo com mais vibração, mais oportunidades, mais esperança, mais cuidado – algo que reflita a maneira como queremos valorizar uns aos outros e nossa casa.”
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2022/04/CAPA-TEXTO-3.jpg12001714abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2022-04-18 13:23:412022-04-18 13:23:41Como a indústria da moda está medindo o ESG?
“Criações, feitas de matéria-prima sustentável, buscam inspiração no regionalismo, exaltando e dando voz técnicas das comunidades locais como crochê, bordado e renda tradicionais do sertão.”
“Nossa rede de produção é feita por costureiras, bordadeiras, rendeiras e crocheteiras do sertão e litoral potiguar que aplicam saberes e habilidades ancestrais de suas comunidades em artigos de moda feitos à mão, gerando impacto social na região e humanização dos processos da cadeia produtiva.”
A associada slow fashion Depedro representa o regionalismo e exalta as técnicas das comunidades locais: crochê, bordado e rendas tradicionais do sertão.
“Acreditamos numa moda que olhe para as pessoas e suas necessidades considerando que elas têm impacto na sociedade. Nas nossas diretrizes nós priorizamos a humanização dos processos e esperamos que essas práticas reverberem no mundo transformando realidades”, Marcus Figueiredo, diretor criativo e CEO da marca.
A marca apresenta a participação na curadoria de produtos e experiências nordestinas da plataforma Nordestesse.
“Hub criativo que registra, amplia e fomenta a produção, as discussões e o talento de marcas e serviços de empreendedores nordestinos.”
A plataforma colaborativa Nordestesse promove as tradições e identidade nordestina pela curadoria de produtos e experiências dos nove estados do Nordeste.
Missão: “documentar, amplificar e fomentar o talento de empreendedores e criativos dos nove estados do Nordeste, com ênfase no design autoral e no resgate de tradições, saberes e matérias-primas da região.”
Pilares: moda, design, artes visuais, gastronomia e hotelaria.
“Curadoria de produtos e experiências que trazem a estética e alma nordestina em seu DNA.”
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2022/04/Depedro_Nordestesse_1-1.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2022-04-04 12:55:372022-04-04 12:55:37Depedro pela Nordestesse
A nova associada da ABEST Depedro representa o regionalismo no uso de técnicas artesanais e bordados tradicionais do sertão.
A marca nordestina apresenta uma moda plural de impacto social e empoderamento, “resgatando a arte de artesãos e artesãs do Seridó, construindo com suas mãos o sonho e a esperança de dias melhores, na simplicidade e carinho de nossas roupas.”
A Depedro tem como missão a humanização dos processos e da cadeia produtiva, formada por artesãos nordestinos.
“Acreditamos em uma moda que olhe para as pessoas e suas necessidades considerando que elas têm impacto na sociedade. Nas nossas diretrizes priorizamos a humanização dos processos e esperamos que essas práticas reverberem no mundo transformando realidades”, revela Marcus Figueiredo, diretor criativo e CEO da marca.
A nova coleção Depedro transmite a mensagem de resiliência e superstição dos aromas e sabores da fruta caju, para reafirmar a cultura e o folclore brasileiro.
“Quando floresce o cajueiro, o sertão renasce de novo. É no caju que o sertanejo encontra na fruta, o licor da inspiração.”
A coleção Caju expressa os limites da relação natureza e cultura, e explora os cenários do imaginário popular nordestino.
”Há quem acredite que sonhar com caju significa tranquilidade, colher a castanha significa alegria no lar, é uma fruta muito presente no folclore brasileiro. Foi essa variedade simbólica que inspirou a criação dessa coleção desde o início”.