Amanda Medrado apresenta palestra sobre o futuro da moda
O maior festival de inovação e sustentabilidade da América Latina, Winds For Future, aconteceu do dia 22 ao dia 25 de setembro em Cumbuco, no Ceará.
Apoiado pela ApexBrasil, o evento aconteceu de frente para a praia de Cumbuco e apresentou palestras, workshops e startups que desenvolvem trabalhos com temáticas como energias renováveis, mobilidade, desenvolvimentos sustentáveis, futuro da alimentação, cultura oceânica, entre outras.
No painel de tema moda, Amanda Medrado, diretora criativa da AM Brazil, palestrou sobre “A moda do futuro é social”.
Associada da Abest, AM Brazil por Amanda Medrado é um projeto nascido no interior do Ceará: acessórios artesanais feitos 100% à mão por mulheres de pequenas cidades cearenses, usando recursos naturais e sustentáveis como matéria-prima.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2022/09/capawinds.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2022-09-26 14:28:592022-09-26 14:28:59WINDS FOR FUTURE – Um apoio ApexBrasil
Coleção de Dotz e Marcella Club de Gianni Chiarini é divulgada na Itália
A colaboração de design entre a marca brasileira DOTZ e Marcella Club, linha da marca italiana Gianni Chiarini, foi divulgada em 06 de setembro através do Instagram das marcas.
A edição limitada é feita com materiais sustentáveis e conta com 8 itens exclusivos, sendo eles 4 modelos de bolsas e 4 modelos de sapatos. Com designs vívidos, os mocassins da Dotz são confeccionados em tecido jacquard, feito de algodão e PET reciclado. Veja a coleção completa aqui!
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2022/09/capa.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2022-09-22 15:24:262022-09-22 15:24:26NOVA COLEÇÃO DOTZ EM PARCERIA COM MARCELLA CLUB POR GIANNI CHIARINI
A tropicália da moda brasileira chama atenção no exterior
Levando em conta os inúmeros tipos de matéria-prima, traçados e acabamentos, o design do Brasil é mais explorado e reconhecido fora do país do que dentro.
Uma das marcas que reverbera mais e mais internacionalmente é a Nannacay, fundada pela diretora criativa Marcia Kemp. Ligada ao Estatuto da Criança como voluntária por mais de 10 anos, algo ecoava dentro de si dizendo que deixaria seu legado no mundo.
Sempre cativada por cultura e diversidade, foi em uma viagem à África que teve o insight que trabalharia com artesanato. Sua principal missão é transformar a vida das pessoas com a criatividade. Mais do que apenas moda, é um novo projeto de moda social: Criative Hands Transforming Lives.
Trazendo oportunidade de trabalho pra dezenas de mulheres, o nome da marca é de origem Quechua Aimara, que significa irmandade de mulheres.
Há apenas 8 anos no mercado, o pioneirismo de Nannacay ficou em evidência quando foi uma das primeiras marcas a fazer diversificação de materiais, lançando peças em crochê e palha. A sustentabilidade e empoderamento são os principais pilares da marca.
E apesar do pouco tempo de existência, Nannacay já divide seleções de peças com grandes e consagradas marcas; é o caso no artigo da Harper’s Bazaar, escrito por Laura Jane Brown sobre bolsas artesanais que trazem o frescor do verão e a vontade de viajar. Marcam presença na lista nomes como Prada, Valentino e Saint Laurent. De forma orgânica, a única peça brasileira é a bolsa Felipa da Nannacay.
Nannacay também foi foco na Good Newsletter de Londres, no artigo “Good Qs with Marcia Kemp, Nannacay” (Boas perguntas com Marcia Kemp, Nannacay), onde reúne 10 questões sobre a vida e marca de Marcia.
Nannacay também está presente na plataforma líder mundial no mercado online de moda de luxo, FARFETCH, com 98 modelos de bolsas. Dentre elas, 2 modelos exclusivos lançados por Nannacay + FARFETCH, da coleção We Galactics.
Desde 2016, @Lapimaofficial une luxo e atitude com armações esculpidas à mão em acetato italiano. O resultado final são shapes refinados que brincam com textura, volume, luz e sombra.
Presente em mais de 10 países, uma das lojas que dispõem dos luxosos óculos da Lapima é a @Bergdorfs, loja de grifes em NY que tem 8 andares e já foi cenário de diversos filmes e séries de tv.
O lançamento da nova coleção da Lapima acontecerá esse fim de semana, dias 10 e 11 de setembro, na Bergdorf Goodman.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2022/09/lapima.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2022-09-12 17:11:092022-09-12 17:11:09LAPIMA TRUNK SHOW
Denise Gerassi foi honrada com o convite de um novo e fascinante parceiro para criar uma bolsa personalizada, a ser comercializada com exclusividade pela megastore do Hotel Rosewood da Cidade Matarazzo, em São Paulo.
A Cidade Matarazzo – “um lugar gerador de emoções” – é um verdadeiro oásis em São Paulo. O projeto, em perfeita harmonia entre o clássico (a restauração do antigo Hospital e Maternidade Matarazzo) e o moderno (as novas e instigantes edificações), é lindo e sofisticado! Abriga o elegante Hotel-Palácio ROSEWOOD SÃO PAULO, um incrível Centro Cultural, vários pontos de gastronomia e uma fashion megastore com marcas especiais e produtos exclusivos.
Com princípios e valores tão afinados, filosofia e conexão de ambas as partes envolvidas em qualidade, sofisticação, sustentabilidade e consciência ambiental – de acordo com Denise a sintonia foi imediata!
A principal matéria-prima – o couro do pirarucu – 100% nacional, cultivada e produzida com manuseio controlado e consciente, combinado ao design exclusivo da DG, deram match!
Desta forma, o objetivo da marca Denise Gerassi é criar e desenvolver coleções de bolsas e acessórios em couros e acabamentos nobres, com design sustentável e diferenciado. A curadoria da Cidade Matarazzo, com responsabilidade de atender aos desejos de consumo, felizmente, cada vez mais conscientes, encontrou ressonância na nossa proposta. Desenvolvemos a bolsa “Tainara”.
Essa verdadeira joia, produzida em couro de pirarucu e acabamento em metais nobres e alças de correntes, realmente, encantou!
“Rosewood é um parceiro e tanto, e nós nos orgulhamos desse encontro!”
#DeniseGerassi #ParceriaRosewood
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Grupos de moda brasileira participam de feira em Paris no mês de setembro
O evento de moda e design de grande prestígio, WHO’S NEXT, que acontece em Paris do dia 02 ao dia 05 de setembro, conta com 6 marcas dos projetos FASHION LABEL BRASIL (ABEST- Associação Brasileira de Estilistas), TEXBRASIL (ABIT- Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção) e BRAZILIAN FOOTWEAR (ABICALÇADOS- Associação Brasileira das Indústrias de Calçados), programas de internacionalização realizados por meio de parcerias entre a APEXBRASIL (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
O grupo FASHION LABEL BRASIL é composto pelas marcas Lenny Niemeyer e Cecilia Prado enquanto o grupo do programa TEXBRASIL é composto pelas empresas Marie Mercié, Paola Bernardi e Rio de Sol. Já o BRAZILIAN FOOTWEAR é composto pela marca Melissa.
Para mais informações, leia a matéria completa aqui.
WhosNextParis #Evento #Paris
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“Uma coleção que reflete sobre a importância da repetição e perseverança na busca da identidade”
Maria Frering inspira-se na vida e no trabalho da artista japonesa, Yayoi Kusama, a nova coleção Infinito contempla joias sobre uma nova ótica, com bordados intermeados de gemas e aplicações de pintura sobre o tecido.
Kusama repete incessantemente suas esferas como forma de obliteração. E acredito que quando uma forma é coberta por bolas e inserida em um ambiente coberto pelas mesmas, ela desaparece – é absorvida em algo que é atemporal.
“Minhas redes cresceram além de mim e além das telas que eu cobria com elas… Começaram a cobrir as paredes, o teto e, finalmente, todo o universo. Eu estava sempre no centro da obsessão, refletindo a paixão por acúmuloe repetição dentro de mim.” (Yayoi Kusama em Udo Kultermann, Yayoi Kusama, Nova York 2000, p. 103)
A coleção aborda as redes de bordados à mão já característicos de Maria Frering invadidas por gemas esféricas, enquanto polka dots aparecem perfurando o bronze de brincos, anéis e colares. O resultado faz alusão ao cosmo infinito de Kusama.
“Uma homenagem à incansável artista que dedicou, e segue dedicando, sua vida à busca da verdade através da arte.”
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“Inovar com o propósito de criar produtos e experiências tecnológicas significativas”, WGSN.
As novas tendências de comportamento e consumo no universo da moda
No período pandêmico, o novo comportamento de consumo promoveu oportunidades de negócio para as empresas de moda, além do surgimento de tendências de consumo.
Dados e Insights
A tecnologia, cada vez mais essencial no relacionamento com o consumidor, apresentou uma aceleração na pandemia, e uma pesquisa do Think with Google revelou alguns insights: 88% dos shoppers conectados pesquisam online antes de efetivar uma compra; 3 em cada 4 consumidores no Brasil compram produtos de moda e beleza em plataformas online.
“Inovações tecnológicas são poderosas aliadas para atrair os clientes. Maquiagem digital e realidade aumentada para moda, por exemplo, são tendências.”
Tecnologia do consumidor
“Inovar com o propósito de criar produtos e experiências tecnológicas significativas”, WGSN.
A previsão de tendências da tecnologia de consumo permite a criação de produtos destaque para melhorar a vida dos futuros consumidores, com previsões de estilo de vida e direcionamento no design de produtos.
Precificando moda com ciência
A aplicação de abordagens estatísticas para definir preços na moda pode gerar melhorias substanciais nas vendas e nas margens dos produtos.
O preço é uma das áreas mais desafiadoras para os varejistas de vestuário de moda pela alta complexidade de SKU (Stock Keeping Unit / Unidade de Manutenção de Estoque), comparabilidade limitada de itens e fluxo frequente de novas coleções.
Os comerciantes preferem confiar no senso intuitivo do valor que o consumidor estaria disposto a pagar, benchmarking competitivo e contribuição de margem. Essa dependência de preços subjetivos prevalece no mercado, mesmo na era do big data e da transparência de preços online.
Modelo Heurístico
“Recomendamos um modelo que permita que os comerciantes aprimorem seu julgamento de negócios e intuição com a ciência”, McKinsey & Company.
O modelo “heurístico” utiliza métricas internas e externas que incorporam fatores relevantes. A iniciativa aplica uma análise estatística para filtrar esses fatores e adequar as métricas à estratégia de negócios de cada varejista.
Fatores para a precificação: a economia interna influencia a meta de margem de produto do varejista; a dinâmica competitiva pode levar o preço a um nível mais alto; por outro lado, as considerações de posicionamento podem empurrar o preço um pouco para baixo.
O modelo apresenta dois indicadores problemáticos na precificação de vestuário: a elasticidade, relativamente comum em setores de consumo que dependem de pontos de dados estáveis.
“Medir o nível apropriado de elasticidade é fundamental, porque essa avaliação é usada para orientar os ajustes gerais de preços, projetar um novo volume unitário e quantificar a receita líquida e o impacto no lucro”, McKinsey & Company.
E outro indicador inovador: o valor percebido dos atributos individuais do produto.
“Decompondo todos os atributos possíveis e entendendo seu valor percebido, o preço pode ser adaptado adequadamente. Embora cada um dos indicadores possa ser usado individualmente para definir um preço para um estilo, acreditamos que os varejistas devem usar uma combinação de indicadores relevantes, atribuindo um peso a cada um, para chegar a uma recomendação de preço. Dependendo dos objetivos do varejista, essa recomendação pode maximizar a lucratividade do produto ou a participação de mercado”, McKinsey & Company.
Recursos analíticos mais fortes e repensar como coletar e estruturar os dados relevantes para cada indicador, são ferramentas essenciais para implementar essa abordagem. E a compreensão dos negócios e objetivos estratégicos de preços do varejista determinam o peso de cada indicador do processo.
“Embora essa abordagem se baseie na ‘ciência’ de ferramentas analíticas externas, ela permanece enraizada na ‘arte’ da experiência e do conhecimento do comerciante. Por se basear em decisões estratégicas de ponderação de indicadores, é um modelo flexível que pode ser facilmente atualizado para acompanhar as mudanças nas estratégias de negócios. Enquanto a moda mudar com as estações, sempre haverá um elemento de imprevisibilidade nos preços das roupas. Os varejistas têm muito a ganhar aproveitando a riqueza de conhecimento que têm à sua disposição e aplicando essas inovações às suas estratégias de preços de vestuário”, McKinsey & Company.
As associadas Flávia Aranha e Movin apresentam certificação pelo Sistema B Brasil, o propósito de impacto da marca no centro do seu modelo de negócio; e os lucros e o crescimento promovem uma força para o bem: triplo impacto positivo para seus funcionários, comunidades e meio ambiente.
“Sistema econômico mais inclusivo, equitativo e regenerativo”, Sistema B Brasil.
“Somos a primeira empresa de moda brasileira a receber o certificado de empresa b, o b corp certification, que reconhece e valida novos modelos organizacionais que encorajam o uso do poder dos negócios para resolver problemas sociais e ambientais, sempre em sintonia com o conceito da economia solidária”, Movin.
As empresas Selo B equilibram propósito e lucro pelas áreas: Governança, Trabalhadores, Clientes, Comunidade e Meio Ambiente.
“Desde 2016 somos uma empresa certificada pelo Sistema B, uma iniciativa atuante em mais de 50 países que consolida a transparência nos processos de produção e as preocupações com os impactos socioambientais, equiparando-os ao lucro nas prioridades da gestão de uma empresa”, Flávia Aranha.
“Mais de três em cada cinco consumidores disseram que o impacto ambiental é um fator importante na tomada de decisões de compra”, McKinsey.
O consumo e futuro conscientes expressam a responsabilidade social do consumidor. E ampliar os modelos de negócios circulares, estratégias para reduzir o desperdício e o uso mais eficiente dos recursos, promovem o impacto ambiental positivo na indústria da moda. “Quanto menos impacto no planeta, mais benefícios serão gerados para os negócios, as pessoas e o ambiente.” Leia mais sobre a importância dos insumos na economia circular…
As associadas Vert e Osklen encontraram o reuso de forma consciente para os seus insumos. A iniciativa reavalia os processos de trabalho e toda a cadeia, para olhar as transformações e demandas de consumo atuais.
“Não acreditamos numa visão romântica da ecologia. O nosso caminho é a valorização econômica. Na VERT, isso passa por um trabalho social: os seringueiros e os produtores de algodão recebem um valor diferenciado por preservar as florestas e as terras”, Vert.
“O Pirarucu é um dos maiores peixes de água doce do planeta. Nativo da Amazônia, ele é peça importante do ecossistema que habita, além de ser fonte de renda para as comunidades ribeirinhas que vivem da pesca não predatória; O processo protege a espécie, equilibra a fonte de alimentos e economia da região, e contribui para a preservação da Floresta Amazônica”, Osklen.
A marca cearense Catarina Mina expressa transparência, consciência e colaboração.
“Uma moda transparente, focada em quem produz; a ideia de uma moda diferente sempre nos seduziu. Uma moda que pergunta muito mais do que responde.”
A associada apresenta o projeto Olê Rendeiras, parceria Catarina Mina e QAIR Brasil, para capacitar e valorizar seus colaboradores, as artesãs rendeiras do Ceará.
“Acreditamos numa moda diferente, uma moda focada em quem produz, e que concentra seus esforços em questionar, repensar, refletir e tomar decisões levando em consideração um coletivo. Uma moda que se sustenta em um futuro de colaboração.”
A alquimista criativa Silvia Furmanovich retrata a riqueza e diversidade das culturas nas suas criações. Artesanato, natureza, culturas antigas e materiais incomuns.
“Sempre colaborei com artistas e artesãos para criar algo novo. Neste mundo tecnológico, tudo está sendo feito por máquinas e todos nós devemos lutar para manter vivo o artesanato tradicional”, Silvia Furmanovich.
A arte e design atemporal da associada apresenta uma alquimia única, objetos garimpados, técnicas e materiais tradicionais, naturais e preciosos.
“Para nós, cada bag é uma escultura. Lapidamos, esculpimos e modelamos à mão cada uma delas. Pensamos nos detalhes mais sutis. Idealizamos cada desenho, cada sensação. E criamos pequenas obras de arte com grandes histórias.”
O processo criativo da marca transcende os detalhes e incorpora técnicas tradicionais de marchetaria, entalhe e assemblage.
“Meu objetivo sempre foi juntar minhas duas grandes inspirações: a natureza e os métodos artesanais milenares de produção”, Sylvie Quartara.
A artista procura novos materiais e expressa a sustentabilidade no uso de madeira certificada, couro certificado e sustentável, rastreabilidade no processo produtivo, e a técnica de impressão 3D sustentável no PETG reciclável para a zero perda de material.
A associada Paola Vilas representa referências modernistas e formas femininas na criação de esculturas vestíveis.
“Escolhi a joalheria como uma forma de expressar minha visão a respeito de questões contemporâneas como o feminismo, mas sempre sob uma perspectiva estética provocativa e escultural”, Paola Vilas.
E no ano passado, Paola Vilas promoveu o desdobramento do universo conceitual e da linguagem visual da marca na nova linha Home: “peças esculturais, que celebram o feminino e agem como portais para um mundo onde não há limites entre a imaginação e a matéria.”
“Dando vida ao mobiliário, subvertendo a forma com que percebemos nosso entorno. Nos tirar da monotonia da experiência diária, subvertendo a forma com que percebemos o nosso entorno e nos transportando para um universo onde tudo é possível.”
Mariah Rovery, pioneira na vitrificação de flores e frutas, promove a mistura de pedras brutas e clássicos da joalheria no ouro 100% reutilizado.
“Temos muita preocupação com o meio ambiente e temos consciência dos efeitos da nossa presença na natureza. Para diminuir este impacto, tomamos a iniciativa da troca de metais contando com a ajuda de nossos clientes e admiradores.”
Criatividade, Auto Expressão, Cores, Diversão.
A marca apresenta a Flex, para expressar personalidade, ideias e essência pelos acessórios maleáveis, 100% recicláveis, artesanais, nacionais e carbono friendly.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2022/05/CAPA-11-2.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2022-04-18 13:47:182022-04-18 13:47:18Posicionamento de Valor
A Semana Fashion Revolution (SFR) é a principal campanha realizada pelo Fashion Revolution, maior movimento ativista de moda do mundo, com o objetivo de reimaginar coletivamente um sistema de moda justo e igualitário para as pessoas e o planeta. Neste ano, a campanha será realizada de 18 a 24 de abril, datas próximas ao aniversário do colapso da fábrica Rana Plaza, e durante os sete dias, uma extensa rede de parceiros e colaboradores se unem para realizar ações digitais e presenciais em diversas cidades do Brasil.
O tema Dinheiro, Moda e Poder se baseia no conhecimento de que a indústria da moda convencional depende da exploração do trabalho e dos recursos naturais. A riqueza e o poder estão concentrados nas mãos de poucos, ao passo que o crescimento e lucro são visados acima de tudo. Grandes marcas e varejistas produzem rápido demais e nos manipulam dentro de um ciclo tóxico de consumo excessivo. Enquanto isso, a maioria das pessoas que fazem nossas roupas não recebem o suficiente para atender às suas necessidades básicas e já sentem os impactos da crise climática — que a própria indústria da moda alimenta. O Brasil, fundado a partir de um sistema exploratório e colonial, carece de profunda conexão com a sua verdadeira cultura de moda, que reconheça e valorize os saberes de povos originários e saberes tradicionais.
Para Orsola de Castro, cofundadora e diretora criativa global do Fashion Revolution, “À medida que entramos no nosso 9º ano, vamos voltar para nosso tema central, expondo as profundas desigualdades e abusos sociais e ambientais nas cadeias produtivas da moda. Da distribuição desigual de lucros até os itens produzidos em excesso e descartados facilmente, passando pelos desequilíbrios de poder que são avessos à inclusão. Por outro lado, estaremos inspirando novos designers, pensadores e profissionais de todo o mundo que estão desafiando o sistema com soluções e modelos alternativos. A Semana Fashion Revolution é tudo isso, tanto uma análise profunda, como uma celebração da moda, global e localmente, onde você estiver.”
Durante a Semana Fashion Revolution, as marcas serão incentivadas a mudar a lógica do crescimento infinito, e os consumidores serão convidados a compreender o verdadeiro valor do que compram. No Brasil, as campanhas #ModaSemVeneno e #Canhamoérevolução promovem informações e conteúdos para que a produção de fibras seja repensada, considerando oportunidades que sejam de fato sustentáveisPara se envolver com a campanha, o Fashion Revolution disponibiliza ferramentas para as pessoas escreverem aos legisladores locais, pedirem maior transparência na cadeia produtiva da moda, apoiar pequenos negócios e criarem suas próprias histórias, se reconectando com as roupas que usam todos os dias.
A programação, disponível no site e nas redes sociais, está sendo construída colaborativamente pelos mais de 60 representantes locais e mais de 100 embaixadores (estudantes e docentes), além dos conteúdos disponibilizados pelos parceiros. ” A Semana é um convite para todos fazerem parte da revolução, usando este momento como um espaço de trocas, aprendizados e questionamentos, para que assim, seja impulsionada a tão urgente mudança que precisamos no nosso setor e na nossa sociedade”, diz Fernanda Simon, diretora da organização no Brasil.
3 PERGUNTAS A SEREM FEITAS DURANTE A SEMANA FASHION REVOLUTION
#QuemFezMinhasRoupas As pessoas que fazem as roupas merecem condições dignas de trabalho
#DoQueSãoFeitasMinhasRoupas Como seria o mundo se as marcas restaurassem os sistemas, em vez de esgotá-los?
#ACordequemfezminhasroupas Vamos exigir que as empresas tenham ações com foco na promoção de igualdade racial entre seus funcionários
O movimento foi criado após um conselho global de profissionais da moda se sensibilizar com o desabamento do edifício Rana Plaza em Bangladesh, que causou a morte de mais de mil trabalhadores da indústria de confecção e deixou mais de 2.500 feridos. A tragédia aconteceu no dia 24 de abril de 2013, e as vítimas trabalhavam para marcas globais, em condições análogas à escravidão.
A campanha #QuemFezMinhasRoupas surgiu para aumentar a conscientização sobre o verdadeiro custo da moda e seu impacto no mundo, em todas as fases do processo de produção e consumo. Realizado inicialmente no dia 24 de abril, o Fashion Revolution Day ganhou força e tornou-se a Semana Fashion Revolution, que conta com atividades promovidas por núcleos voluntários, em mais de 100 países.
No Brasil, o movimento atua há 7 anos e hoje está estabelecido como Instituto Fashion Revolution Brasil. Durante a Semana Fashion Revolution, e ao longo do ano, realiza ações e projetos que promovem mudanças de mentalidade e comportamento em consumidores, empresas e profissionais da moda.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2022/04/3.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2022-04-18 13:34:422022-04-18 13:34:42Dinheiro, Moda e Poder: Conheça o tema da Semana Fashion Revolution 2022 e saiba como participar
“Marcas de luxo estão evoluindo, mais de 75% dos 50 principais players globais de luxo agora estão usando materiais ecológicos, enquanto 75% procuram reduzir embalagens, usar mais energia renovável e reduzir as emissões de carbono”, WGSN.
Nos últimos anos, os aspectos ambientais, sociais e de governança (ou “ESG”) dos negócios receberam cada vez mais atenção e as empresas foram pressionadas por medidas legais, regulatórias, de consumidores e funcionários a usar seus valores e cultura para impulsionar uma agenda ESG .
“Embora seja tentador ver essas três ideias separadas e buscar definições claras, a realidade é que os conceitos muitas vezes trabalham juntos, com as questões sociais no centro da agenda. Por exemplo, a saúde e a segurança são uma preocupação de governança, porque uma empresa é obrigada a cumprir certas obrigações? É uma questão ambiental porque um ambiente inseguro provavelmente se traduz diretamente em um histórico ruim de saúde e segurança? Ou é de fato uma questão social porque as empresas têm um papel na sociedade para garantir que funcionários, clientes e a sociedade em geral não sejam prejudicados por suas operações?”,Drapers.
As empresas promovem seu sucesso, mas, ao fazê-lo, devem considerar os interesses, pontos de vista e preocupações de todas as partes – funcionários, fornecedores, clientes, acionistas e a toda a comunidade.
O mundo da moda parece apresentar destaque em uma área de ESG: diversidade e inclusão.
“Por exemplo, a pesquisa FT Diversity Leaders, que avaliou as opiniões de mais de 100.000 funcionários em relação aos esforços de seus empregadores para promover vários aspectos da diversidade, incluindo gênero, abertura a todas as formas de orientação sexual, raça e etnia, deficiência e idade, descobriu que os dois principais empregadores de 850 avaliados foram Hermès e Giorgio Armani. As empresas voltadas para o consumidor superaram as empresas de serviços profissionais e do setor financeiro e, dos 100 principais empregadores, sete eram marcas de moda”, Drapers.
A indústria também se destacou por incentivar certos grupos a prosperarem, mas o sucesso das mulheres e da comunidade LGBT na moda pode disfarçar jornadas mais desafiadoras para grupos étnicos, trabalhadores mais velhos, trabalhadores com deficiência e pessoas de origem socialmente desfavorecida.
Sim, o mundo da moda está medindo, controlando e propondo mudanças; mas os desafios do ativismo dos funcionários, vozes das partes interessadas, cadeias de suprimentos complexas e opinião do consumidor exigem vigilância contínua e autorreflexão cada vez mais profunda. O pensamento criativo sobre como o setor pode continuar avançando será uma força motriz essencial para uma mudança social positiva.
Coletivix e Nordetesse, o Brasil desenvolve projetos baseados em ODS e consumo consciente
O Coletivx promove a filosofia da conscientização e responsabilidade social, ambiental e econômica na curadoria das marcas, pelo estudo das 17 ODS e o framework de produção e consumo conscientes. A Plataforma tem como carro chefe as marcas Laura Cangussu, PIU.BRAND, SÄL, Tropicalina. Leia mais…
Nordestesse é um “hub criativo que registra, amplia e fomenta a produção, as discussões e o talento de marcas e serviços de empreendedores nordestinos.”
A plataforma colaborativa Nordestesse promove as tradições e identidade nordestina pela curadoria de produtos e experiências dos nove estados do Nordeste brasileiro. Fazem parte dessa curadoria marcas como Depredro, Catarina Mina, AM Brazil e SAU. Leia mais sobre a plataforma Nordestesse…
“Nossa rede de produção é feita por costureiras, bordadeiras, rendeiras e crocheteiras do sertão e litoral potiguar que aplicam saberes e habilidades ancestrais de suas comunidades em artigos de moda feitos à mão, gerando impacto social na região e humanização dos processos da cadeia produtiva”, Marcus Figueiredo, diretor criativo e CEO da marca.
A marca slow fashion Depedro representa o regionalismo e exalta as técnicas das comunidades locais: crochê, bordado e rendas tradicionais do sertão.
“Acreditamos numa moda que olhe para as pessoas e suas necessidades considerando que elas têm impacto na sociedade. Nas nossas diretrizes nós priorizamos a humanização dos processos e esperamos que essas práticas reverberem no mundo transformando realidades”, Marcus Figueiredo.
Os grandes movimentos internacionais da indústria da moda
“Mudar a moda não é difícil. É tão simples quanto mudar a forma como compramos. Guardar roupas que já existem passando de pessoa para pessoa. Mantendo as histórias, a cultura, o valor, os designs, em movimento pelo maior tempo possível.” – Depop, moda para um futuro melhor.
O Depop, site popular para a venda de roupas de segunda mão e originais de designers emergentes, promove um canal global de conexão, na cultura, design e comunidades criativas em todo o mundo.
A plataforma, subsidiária integral da Etsy – mercado global de produtos exclusivos e criativos – apresenta três ações principais do seu plano intensivo de dois anos para um novo sistema de moda:
Clima neutro até o final de 2021.“Porque estamos numa emergência climática e queremos fazer a nossa parte.”
Um sistema que dê sempre preferência à moda circular ou feita de forma responsável para todas as colaborações da marca. “Queremos fazer das melhores opções de moda a primeira escolha para todos. E trabalhar com marcas com visões semelhantes nos ajudará a fazer isso mais rápido.”
Promover recursos educacionais e oportunidades de orientação para ajudar empreendedores, criativos ou pequenas empresas de grupos sub-representados a expandir seus negócios de forma sustentável. “Porque é hora de projetar um novo sistema de moda. E queremos que reflita o maior número possível de perspectivas.”
“A moda é uma linguagem global – não importa onde estejamos, nossas roupas sempre contam uma história sobre quem somos – e, assim como a linguagem, a moda está em constante mudança. É hora de tornar essa linguagem mais do que tem sido. Para deixar de lado o que não está funcionando e criar algo com mais vibração, mais oportunidades, mais esperança, mais cuidado – algo que reflita a maneira como queremos valorizar uns aos outros e nossa casa.”
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2022/04/CAPA-TEXTO-3.jpg12001714abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2022-04-18 13:23:412022-04-18 13:23:41Como a indústria da moda está medindo o ESG?