“Quarta coleção ‘JOY IV’, seguindo o conceito de slow Fashion com uma produção de peças únicas e exclusivas”
A marca de slow-fashion Florita apresenta um novo momento slow-living no lançamento da quarta coleção.
A nova coleção slow Fashion ‘JOY IV’ desenvolve bordados manuais, tingimento natural, tecelagem e upcycling na linha resortwear, e as novas linhas: autocuidado (sabonete e manteiga corporal artesanal JOY) e a linha home (velas aromáticas).
“Esta coleção é a mais pessoal de todas. Foi um reencontro comigo mesma. Reencontrar pequenas alegrias no meu dia-a-dia, reencontrar meu amor próprio, ou seja, o que me faz bem hoje. E por ter me permitido, escolhido passar mais tempo em contato com a natureza, vi que estou no caminho certo e sou grata a ela por me (nos) proporcionar tanto”, Júlia Almeida-Bailey, fundadora e diretora criativa da marca.
E o momento da marca promove uma nova funcionalidade no e-commerce: um showroom das roupas e collabs. “A grande novidade é que o site passa a funcionar como um showroom das roupas e collabs, com venda através do e-mail e do direct no Instagram. Para a marca é uma forma de ter um contato mais próximo e orgânico com os clientes. Além da venda de artigos, a plataforma vai funcionar como um portal de informações variadas linkadas à Florita, um mergulho no universo da marca.”
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2022/02/FLORITA1-1.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2022-02-11 10:08:232022-02-11 10:08:23O novo momento slow-living Florita
A marca Florita Beachwear lança a coleção ANAHATA. São 50 peças como kaftans, camisetas e camisas pintadas à mão feitas em colaboração com as mulheres Huni Kuin do Rio Humaitá, no Acre. A coleção ANAHATA é feita de tecidos de coleções passadas seguindo o estilo e comprometimento da marca com a sustentabilidade.
Em um processo orgânico, a diretora Criativa Julia Almeida-Bailey sentiu um chamado para colaborar com as comunidades indígenas do Brasil – para mergulhar mais profundamente na comunidade brasileira e também honrar seu passado e herança.
Essa jornada é completamente pessoal: a avó de Julia era uma mulher indígena da Bolívia. Em sua procura por seu passado ancestral, Julia foi colocada em contato com a Tribo Huni Kuin, da Aldeia São Vicente do Rio Humaitá, com 146 pessoas vivendo ali e somente acessada por barco. A capital, Rio Branco, é uma distante jornada de quatro dias.
O povo Huni Kuin fala a língua Kaxinawá com um pouco de conhecimento do português. Amê é um dos líderes da vila, que foi nomeada em homenagem ao seu pai, Vicente Saboya, e é a ponte entre a FLORITA e as mulheres Huni Kuin.
Nessa sociedade patriarcal, homens e mulheres têm funções claramente definidas no trabalho e casamento. Enquanto os homens pescam para a vila, as 65 mulheres se certificam de que a vida continua estável. As mulheres Huni Kuin são artesãs excepcionais pintam usando pigmentos e tintas de materiais locais usando um conhecimento cultural que é passado de geração em geração.
Nessa exclusiva colaboração com a FLORITA, as mulheres Huni Kuin pintaram designs únicos nas peças, criando símbolos enraizados em energia espiritual. Suas inspirações vêm de sonhos que tiveram após consumir o tradicional ayahuasca , uma bebida psicodélica, e entrar em transe. Isso reforça a criatividade delas – o resultado é sagrado.
O processo
Nesse momento de incerteza, FLORITA adaptou o processo criativo para operar e produzir essa coleção de forma responsável. 200 máscaras foram enviadas para a vila e as mulheres foram instruídas sobre as medidas de segurança em relação ao COVID-19.
Trabalhar online provou ser uma experiência desafiadora e recompensadora tanto para o time da FLORITA quanto para o povo Huni Kuin. Por causa da atual situação, essa coleção foi criada para ser exclusivamente online.
Através dessa colaboração com a FLORITA, as mulheres receberam diretamente em suas contas bancárias pela primeira vez. FLORITA está diretamente impactando a vida de sete das 22 famílias da vila.
“FLORITA trouxe união e consolidação para a nossa comunidade. É uma marca que não pensa apenas em lucro, mas respeita a educação e valoriza a arte. O dinheiro acaba, mas esse projeto viverá para sempre. É um projeto de importância espiritual. Isso é o que esta coleção representa para nós”, conta José Nilson Sabóia Kaxinawá, herdeiro do povo Huni Kuin do Rio Humaitá.