Como usar o privilégio branco para uma sociedade antirracista? Em primeiro lugar é necessário ter consciência de seu privilégio branco. Ele significa que o tom da sua pele não é o fator que deixa sua vida mais complicada. A sociedade lê indivíduos brancos de forma diferente do que a faz com negros.
Por mais que existam diferentes tipos de privilégio, este é um com o qual se nasce e não há qualquer intervenção comportamental, estética ou financeira que a altere. Ele existe como resultado direto do racismo. Estrutura que oprime os negros através de preconceitos e práticas.
Reconhecido este privilégio se torna imperativo utilizar-se dele para combater a sociedade racista, deixando de beneficiar-se de um sistema que historicamente reprime corpos negros.
A inclusão de negros em seu convívio social ou hábitos de leitura (entre outros) torna possível a percepção de problemas vividos diariamente e oriundos somente da cor da pele. Por isso nos ouça e não fique alheio diante de situações racistas. Quem não luta contra esse tipo de sociedade coopera com ela.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2021/01/d-9.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2020-06-01 19:27:002024-06-01 12:59:40Como usar o privilégio branco para uma sociedade antirracista?Como usar o privilégio branco para uma sociedade antirracista?
Desde que a pandemia chegou à comunidade de Paraisópolis, os moradores de lá têm procurado alternativas para se proteger, mantendo ao mesmo tempo sua renda e a dignidade de suas famílias.
O projeto Costurando Sonhos traz uma iniciativa maravilhosa onde as próprias costureiras da comunidade produzem máscaras em casa com tecidos reciclados e doados. Eles já produziram mais de 5.000 máscaras de pano contra o novo Coronavírus que foram distribuídos gratuitamente em sua comunidade.
As máscaras são produzidas de acordo com as especificações divulgadas pelo Ministério da Saúde e, antes de serem entregues, passam por um rigoroso processo de desinfecção com raios gama, graças a uma parceria com o Instituto de Pesquisa Nuclear e Energética.
Agora são eles que precisam de ajuda e estão vendendo suas máscaras para sustentar suas costureiras e famílias. Se sua empresa precisa de máscaras ou tem tecidos para doar para sua produção ou deseja fazer uma compra socialmente responsável por favor, entre em contato!
Comprando as máscaras da Costurando Sonhos você ajuda a proteger a comunidade de Paraisopolis e ainda garante renda para que as costureiras e suas famílias possam enfrentar este momento com dignidade.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2021/01/d-29.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2020-05-23 21:48:002024-06-01 12:55:41Costurando Sonhos ajuda famílias da comunidade de Paraisópolis
A marca ÁGUA DE COCO Por Liana Thomaz lançou o projeto ÁGUA PARA FORTES, cujo compromisso é reconhecer os profissionais que estão na linha de frente no combate ao Covid-19.
Para isso, a marca comprou mais de 10 toneladas de coco de pequenos produtores locais e estão doando para a hidratação desses profissionais. A marca criou também o Coco Solidário, onde toda arrecadação será destinada a hidratação das equipes de saúde e para a compra de alimentos para a família de vendedores ambulantes de coco das praias.
Acesse: diasmelhoresverao.com.br e doe. Ajude quem mais precisa neste momento.
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A marca Gissa Bicalho fez uma doação de tecidos para o movimento Um Milhão de Máscaras, uma iniciativa que começou em abril com alguns empresários do segmento de moda em parceria com a UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais), que se organizou voluntariamente para a produção e doação de máscaras para hospitais e entidades filantrópicas da região metropolitana da capital mineira.
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Pensando nos tempos difíceis durante a pandemia, a marca Iorane criou a “Vai ficar tudo bem”, uma ação atemporal, sem fins lucrativos. “Mensagens positivas unem multidões. Fale alto para você mesmo e veja a força dessas palavras: VAI FICAR TUDO BEM”, contou a marca em seu instagram.
Para executar essa ação, a Iorane e seis mãos se uniram com um propósito, de multiplicar amor e solidariedade ao redor do mundo. São eles: o cantor e compositor Cristóvam, autor da canção “Andrà Tutto Bene”, que viralizou durante o isolamento social; ONG Fraternidade sem fronteiras; e Olívia Lambiasi, artista plástica brasileira radicada nos Estados Unidos.
Juntos, eles uniram música, responsabilidade social, arte e moda em uma força catalisadora capaz de mudar o mundo. A marca Iorane desenvolveu camisetas sob essa temática e o valor arrecadado com as vendas será revertido para o “Viver Fraternidade”, uma iniciativa da organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras, que ajuda família carentes no Brasil e na África.
Desde o começo da pandemia no Brasil, a marca Triya reverte semanalmente parte do faturamento para algum projeto ou ONG de doação de alimentos para moradores de rua de São Paulo.
De 13 a 19 de abril, o o projeto atendido foi o Fogão na rua, que oferece refeições aos moradores de rua na zona central. De 27 de abril a 03 de maio, Triya ajudou o projeto ComVida & Barriga Cheia, que leva refeições para moradores de rua na região do Ceasa na hora do almoço. E de 20 a 26 de abril, Triya participou do projeto beneficente junto com o restaurante Jamile, que leva refeições para moradores de rua.
De 04 a 10 de maio, a marca brasileira reverteu parte de sua renda ao projeto Amor ao Próximo, destinado a pessoas em diversas situações de vulnerabilidade. Além das refeições, Triya também produziu máscaras infantis doadas para crianças da favela do Paraisópolis.
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Um novo relatório alertou que as empresas que não demonstrarem transparência e práticas sustentáveis em suas operações de negócios terão dificuldade em conquistar a confiança do consumidor em um mundo pós-COVID-19.
O relatório ‘Tecendo um futuro melhor: reconstruindo o setor de moda mais sustentável após o COVID-19’ (‘Weaving a Better Future: Rebuilding a More Sustainable Fashion Industry After COVID- 19’) do Boston Consulting Group (BCG), Sustainable Apparel Coalition (SAC) e a empresa de tecnologia Higg Co, é um documento de 12 páginas descrevendo como o setor pode se reconstruir de uma maneira que eleve o papel dos compromissos sociais e ambientais nas estratégias de resiliência em prospecção de negócios.
Ele mostra uma imagem sombria do que a indústria da moda enfrenta no mundo pós-crise, observando os desafios sem precedentes que surgiram com ela, incluindo que a moda e o luxo juntos são os mais impactados negativamente entre todos os bens e serviços de consumo, depois das viagens e do turismo. De março a abril, as vendas diminuíram de 60 a 70% na indústria mundial de moda e de luxo – com o tráfego de pedestres nas lojas de varejo e recreação diminuindo 44% nos EUA, 52% na Alemanha, 78% na Índia e 59% no Brasil.
Falando ainda na cadeia de suprimentos global, uma pesquisa em mais de 500 instalações industriais em todas as principais regiões de produção, conduzida pela SAC e pela Higg Co em abril, mostra que 86% de todas as instalações foram impactadas por pedidos cancelados ou suspensos. Como consequência direta, 40% agora estão com enormes dificuldades com a folha de pagamento de salários dos funcionários, levando à demissões e fechamento de fábricas.
No entanto, o relatório também adota uma postura mais otimista sobre as possibilidades existentes para integrar os esforços de sustentabilidade ao núcleo de estratégia de negócios à medida que a indústria se reconstrói após a pandemia, sugerindo que aqueles que mantêm compromissos com os parceiros da cadeia de suprimentos, que proativamente mantenham um diálogo aberto e colaborem em soluções, se beneficiarão de uma confiança mais profunda dos consumidores e parceiros dessa cadeia toda.
O relatório observa que varejistas e marcas que estão integrando seus esforços de sustentabilidade mais profundamente nos negócios, e não se afastando deles, estão prontos para sair da crise em uma posição mais forte dentro do mercado.
O relatório oferece quatro ações que devem ser tomadas para evitar recaídas no progresso e para se preparar ativamente num setor em transformação:
– Proteja os recursos para sobreviver à crise econômica: As empresas de moda devem proteger os colaboradores, funcionários, seu capital, parcerias em sua cadeia, canais e a confiança e o apoio de seus clientes. Esse momento é uma oportunidade para remover complexidades e custos desnecessários, a fim de se preparar para o reinvestimento.
– Resolva desafios imediatos de inventário em parceria com fornecedores: Os líderes reconhecerão a importância do diálogo aberto e da parceria construtiva em toda a cadeia de produção, a fim de encontrar soluções compartilhadas para proteger o sustento do trabalhador e manter a sua confiança. O cancelamento de pedidos concluídos será uma medida de último recurso, enquanto o cancelamento sem consulta ou colaboração será uma prática inaceitável.
– Integrar a sustentabilidade dentro das estratégias de recuperação de negócios: A sustentabilidade será um imperativo para empresas sólidas após a crise. Os líderes tornarão a sustentabilidade um ponto central para a tomada de decisões pós-pandemia, enquanto as empresas mais atrasadas verão a sustentabilidade como um esforço para retomar quando for mais conveniente.
– Acelerar a transparência enquanto aumenta as ambições de sustentabilidade: As empresas devem aproveitar a digitalização, modelos de negócios inovadores e soluções de ponta- com a transparência desempenhando o papel central – para avaliar e demonstrar um impacto ambiental e social positivo para os stakeholders.
Sanjeev Bahl, fundador e CEO da Saitex, um fabricante sustentável de jeans, diz: “A pandemia nos obrigou a dar um passo atrás e redefinir nossas prioridades. Uma questão importante é que um novo modelo de negócios transparente, que mostre práticas sustentáveis comprovadas, terá uma vantagem sobre outros modelos de negócios tradicionais “.
Javier Seara, diretor administrativo e parceiro do BCG, acrescenta: “Este é o momento da verdade para os integrantes da indústria da moda. As empresas precisarão mudar e já estão mudando seus negócios (todos os dias) para se adaptarem à nova realidade. A incorporação incansável de práticas de sustentabilidade nessas mudanças será o fator crítico que separará os vencedores dos dispensáveis “.
A Higg Co é uma empresa de tecnologia criada no SAC em 2019, que hospeda ferramentas de medição de sustentabilidade, permitindo que as empresas integrem dados mensuráveis diretamente em seus sistemas internos. Isso, por sua vez, possibilita melhorar as decisões de sustentabilidade em toda a empresa e apresenta uma oportunidade ainda maior de unificar a medição em todo o setor.
“Essa crise global em toda a indústria da moda demonstrou a necessidade crítica de dados da cadeia de produção para permitir a tomada de decisões e evitar consequências posteriores”, diz Jason Kibbey, CEO da Higg Co. “Os fabricantes que investiram em instalações e processos sustentáveis estão procurando novos modelos para se beneficiar desses investimentos e novas maneiras de se envolver com seus clientes e fornecedores primordiais em sustentabilidade. A moda precisa da digitalização para acelerar a sustentabilidade e a transparência, assim como acelerou todas as outras áreas dos negócios “.
Embora o futuro permaneça um grande ponto de interrogação, o relatório observa que varejistas e marcas que estão integrando seus esforços de sustentabilidade mais profundamente nos negócios, e não se afastando deles, estão prontos para sair da crise em uma posição mais forte dentro do mercado. O consumidor pós-COVID fará compras em parte com base na confiança e no propósito, e as empresas serão julgadas não só sobre como agiram durante a crise mas como como priorizam a sustentabilidade e a transparência depois que a tempestade passar.
Amina Razvi, diretora executiva do SAC, diz: “Esta crise está nos mostrando que tudo é possível quando você tem indivíduos, comunidades, empresas e governos trabalhando lado a lado para resolver uma ameaça global. Embora não seja assim como queríamos ter consciência disso, agora sabemos que é possível uma ação coletiva em escala global. A mudança climática é o próximo grande desafio que precisamos enfrentar juntos, e essa pandemia está nos forçando a reconhecer que a saúde econômica, ambiental e humana está profundamente interconectada, e soluções significativas somente serão possíveis se a integração, a colaboração e a transparência estiverem na vanguarda de um novo paradigma da indústria”.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2021/01/foto_xncbe3552_33950e8b-ec35-4f19-9a49-05c40a487c7b.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2020-05-08 22:21:002024-06-01 12:52:44Confiança e propósito serão os principais fatores de compra pós-COVID-19, diz a indústria da moda
Antes da pandemia do Covid-19, a PIUbrand ajuda o Fogão na Rua, projeto social criado em 2016 que reverte qualquer venda em refeições destinadas para pessoas em situação de rua na cidade de São Paulo. O cliente também pode fazer mais doações independentes pelo e-commerce da marca.
A PIU. é composta por três pilares: estético, ecológico e social.
“Nosso pilar social toma forma através da #Rede.PIU, uma medida adotada em 2019, inicialmente, para alertar e informar sobre o derramamento de óleo no litoral brasileiro. Diante a situação atual. a #Rede.PIU, assume um papel mais abrangente e se compromete a narrar histórias de pessoas, marcas e projetos, independentes, de diferentes segmentos, que admiramos e que representam a esperança por mudanças e pela geração de impactos positivos no mundo que vivemos”, conta Priscilla Simões, estilista da marca.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2021/01/d-47.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2020-05-05 22:34:002024-06-01 12:51:29PIUbrand reverte vendas em doações de alimentos via projeto Fogão na Rua
A moda é uma das indústrias mais poluentes do mundo. Em meio à pandemia do coronavírus, designers e outros líderes da indústria estão finalmente avaliando esse fato. “É engraçado dizer que há um lado positivo no COVID-19”, diz Christopher Lacy, consultor de moda, que afirma ter testado positivo para o vírus recentemente. Ele estava se preparando, junto com a fashion designer Diane von Furstenberg, a conservacionista Susan Rockefeller, a CEO da Birchbox, Katia Beauchamp e o fundador da StockX, Josh Luber, para falar nas palestras semestrais do Fashinnovation em todo o mundo.
O Fashinnovation é um coletivo de marcas e varejistas internacionais que se reúnem duas vezes por ano para discutir como implementar mudanças no setor. A conferência desta temporada, em parceria com a United Nations, foi realizada virtualmente e focada no futuro da moda e sustentabilidade em meio à pandemia do coronavírus.
A boa notícia, Christopher disse ao Business Insider, é que a pandemia ajudará a indústria da moda a se unir mais com a tecnologia, incluindo o uso mais amplo de códigos QR e métodos de pagamento sem contato. Isso poderia ajudar a impulsionar a indústria para um futuro mais sustentável e tecnologicamente inovador.
Mas o mais importante é que agora os líderes da indústria entendem a necessidade de se tornar mais sustentáveis e a ajudar a reduzir o problema de resíduos da indústria da moda.
Como o Business Insider relatou anteriormente, a indústria da moda como um todo produz mais de 150 bilhões de peças de roupas novas por ano e 2,5 bilhões de pounds ( mais ou menos 12 bilhões de quilos) de roupas usadas acabam em aterros sanitários. Na verdade, até 87% de todos os produtos têxteis acabam em aterros sanitários todos os anos, segundo a Ellen MacArthur Foundation.
A Fundação também descobriu que a moda é um dos principais produtores de emissões de CO2, com a indústria têxtil global emitindo 1,2 bilhão de toneladas métricas (1,3 bilhão de toneladas) de equivalente CO2 por ano – próximo ao nível de emissões da indústria automotiva.
Morgan McFall-Johnsen, da Business Insider, citando dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e da Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa (UNECE), informou que a indústria da moda é responsável por 10% de todas as emissões de carbono no mundo. De acordo com a Ellen MacArthur Foundation, se o setor continuar no ritmo atual, suas emissões de gases do efeito estufa aumentarão 50%.
A indústria da moda também é o segundo maior poluidor da água, de acordo com Morgan, e 20% da água residual do mundo é proveniente do tingimento de tecidos. A indústria também despeja meio milhão de toneladas de microfibras plásticas no oceano anualmente, o que equivale a 50 bilhões de garrafas plásticas, segundo a Ellen MacArthur Foundation.
“Haverá e continuará a existir uma consciência global em torno da sustentabilidade, que foi impulsionada pela geração Millennials, mas que agora já se vê em todas as gerações”, disse Susan Rockefeller, conservacionista e designer de joias, ao Business Insider. “Acho que haverá uma re-conceitualização da inovação material e das roupas de proteção (uniformes, aventais, jalecos, roupas para esporte, etc.) … As pessoas estão acordando para o que é a moda, olhando para a moda em sua essência e o que ela pode ser. Pode significar mais igualdade de gênero e mais projetos ecológicos e de inovação “.
Christopher Lacy concorda, dizendo que os consumidores ficarão mais conscientes do impacto prejudicial que a indústria tem sobre o meio ambiente e que as marcas serão forçadas a colocar os produtos em segundo lugar e as pessoas em primeiro lugar.
“Olhando para os gráficos e os dados que estão sendo divulgados sobre o quão bem a Terra está começando a se recompor e a se recuperar durante a quarentena dos coronavírus, acho que as pessoas realmente vão ver o que estamos fazendo no planeta”, disse Christopher. “Haverá novos níveis adicionais de transparência quando se trata de produtos e meio ambiente”.
“Acho que não precisamos mais de desfiles de moda necessariamente”
Tanto Christopher quanto Susan pediram uma mudança na cadeia de fabricação, com Susan apontando o quão frágil a pandemia revelou que elas são. Fábricas na Europa praticamente fecharam. Algumas marcas estão convertendo suas instalações para fabricar equipamentos médicos e outras tiveram que lidar com pedidos cancelados. Mas quase todos estão lidando com o fato de que, como muitos varejistas foram obrigados a fechar, simplesmente não há demanda por remessas de roupas recém-produzidas.
Nesse momento há muitos quilos de roupas dessa estação definhando nas fábricas porque, bom, ninguém as quer. No inverno ninguém estará vestindo shorts e, na próxima primavera, os vestidos roxos podem não ser mais tendência. Consequentemente, muitos especialistas da indústria sentem cada vez mais que esse conceito de “sazonalidade” na moda incentiva o desperdício, e ele está sendo reconsiderado por completo em meio à interrupção pela pandemia no calendário tradicional da moda.
“Acho que a sazonalidade, com coleções diferentes (para diferentes estações) – tudo vai mudar drasticamente”, disse Jordana Guimarães, fundadora do Fashinnovation, ao Business Insider.
Normalmente, as principais marcas têm vários desfiles por ano com pelo menos três coleções distintas: uma coleção cruise, uma coleção de primavera / verão e uma coleção de outono/ inverno. E, a menos que as peças façam parte da coleção de ready-to-wear, a maioria das roupas nunca é usada e, depois que são exibidas na passarela, nunca mais são vistas.
“Acho que não precisamos mais necessariamente de desfiles de moda”, continuou Jordana. “Eu acho que nos desfiles você acaba tendo todas essas amostras de roupas que nunca serão usadas novamente. Existem outras maneiras de fazer as coleções onde você não está usando todo esse tecido e criando resíduos”.
Infelizmente, a adoção de medidas pela indústria da moda dentro do seu grande despertar pela sustentabilidade provavelmente não acontecerá tão cedo. Primeiro, o setor deve sobreviver a um impacto negativo projetado de bilhões de dólares em vendas e a uma recessão antecipada. Mas esse período prolongado de “tempo de inatividade” inspirado pelo coronavírus deu à indústria a desaceleração que tanto precisava, e o aumento de conversas em torno dessa mudança é o primeiro passo para efetivá-la.
“Minha esperança é que haja mais circularidade, mais interesse nas inovações tecnológicas que estão acontecendo, mas também em procurar reutilizar algumas fibras mais naturais, como cânhamo e algodão”, disse Susan. “Isso é um alerta global, diferente de tudo o que vi na minha vida, e espero que mais pessoas entendam que suas escolhas são importantes. Que cada escolha que elas fazem tem uma relação direta com o meio ambiente e na saúde humana e planetária”.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2021/01/d-44.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2020-05-05 22:27:002024-06-01 12:51:23Potências da moda internacional discutem o futuro da indústria em meio à pandemia
Para dar continuidade a contribuição para o futuro das famílias amazonenses que a CRIS BARROS já apoia há 4 anos através da ONG Casa do Rio, a a marca apresenta um calendário de ações reafirmando o seu engajamento social durante a pandemia do COVID-19.
A sólida parceria de CRIS BARROS com a ONG começou em 2017 através do trabalho com a Teçume, marca social que a Casa do Rio idealizou para as artesãs da região do Careiro, no Amazonas. Unida às mulheres apoiadas pelo projeto, a marca já desenvolveu bem-sucedidas co-criações de peças exclusivas como bolsa, sapato, pulseiras e tiara com renda revertida para a instituição reforçando a parceria a cada ano até hoje.
Na urgência do cenário atual em que iniciativas para ajudar são ainda mais importantes para a comunidade, a marca viabilizou uma outra forma de apoiar antecipando a venda de algumas das peças da sua coleção do Alto Inverno AW20 e revertendo 100% do lucro para a Casa do Rio. Algumas peças foram e serão vendidas via Projeto Ovo + Vogue Solidária que também apoiam a iniciativa. As ações já começaram e mostraram resultado efetivo. No total serão 6 ações pontuais, entre o dia 05/04 e 25/05, com peças muito especiais da marca como a doação de hoje: um Manteaux único que possui uma estampa exclusiva, da linha de sustentabilidade da marca, que une tecidos indianos vintage com pespontos bordados à mão usando a técnica ancestral Kantha.
A doação feita até agora pela CRIS BARROS possibilitou à Casa do Rio a compra de 1,5 toneladas de alimentos que foram distribuídos para três comunidades. A expectativa é que ao todo seja doada a quantia de R$36.500,00 para o programa #AmazôniaSemCorona, que reúne uma série de iniciativas para a conscientização e o apoio das famílias com dificuldades acentuadas pela pandemia.
Em paralelo, A Casa do Rio desenvolveu uma rede de ajuda e proteção para destinar recursos e dividir expertise com organizações parceiras. São elas: o Grupo Transformação, que trabalha com 300 famílias vulneráveis no bairro de Redenção, periferia de Manaus, e o MNEPA (Movimento das Mulheres do Nordeste Paraense), liderado por Rita Teixeira, que trabalha com empreendedorismo feminino para erradicar a violência doméstica em Capanema, no Pará. Além delas, os comunitários do Parque das Tribos, que reúne 700 famílias de 35 etnias indígenas da Amazônia, que vivem nas cercanias da capital amazonense também estão sendo beneficiados.
Veja abaixo o calendário de ações:
05/04: Doação de 1 vestido com bordão de flores. Venda via instagram do Projeto OVO (@projetoovo) com 100% da venda revertida para a Casa do Rio. Valor doado: R$2.842,00.
10/04: Moletom Ikebana. Venda antecipada no site da marca (www.crisbarros.com.br) com 100% do lucro revertido diretamente para a Casa do Rio. Valor doado: R$5.227,26. A ação estava prevista para durar 3 dias, mas as peças esgotaram em apenas 4 horas.
22/04: Doação de 1 manteaux KANTHA. Venda via instagram do Projeto OVO (@projetoovo) com 100% venda revertida para a Casa do Rio. Valor a ser doado: R$5.884,00.
04/05: Jaqueta jeans KANTHA. Venda antecipada durante 24h no site da marca (www.crisbarros.com.br) com 100% do lucro revertido diretamente para a Casa do Rio. Valor estimado da doação: R$6.900,32.
16/05: Doação de 1 vestido multicolor bordado. Venda via instagram do Projeto OVO (@projetoovo) com 100% da venda revertida para a Casa do Rio. Valor a ser doado: R$7.382,00.
25/05: Doação de 1 vestido longo bordado com espelhinhos. Venda via instagram do Projeto OVO (@projetoovo) com 100% da venda revertida para a Casa do Rio. Valor a ser doado: R$8.274,00.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2021/01/d-49.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2020-04-23 22:40:002024-06-01 12:50:40CRIS BARROS apresenta calendário de ações em apoio à ONG Casa do Rio #AmazôniaSemCorona