Coleção Sopro, de Flávia Aranha encerra SPFW N51
Flávia Aranha desfilou a nova coleção no SPFW N51 para celebrar o tema regeneração
Flávia Aranha apresentou o filme-coleção Sopro, ao lado do músico e produtor Betão Aguiar, para encerrar o São Paulo Fashion Week N51 e celebrar a regeneração como o futuro da moda sustentável. E no dia 27, domingo, a estilista foi convidada para uma mesa de sustentabilidade, um bate-papo sobre a construção de uma marca sustentável.
A coleção reaproveitou os resíduos destinados ao banco de tecidos da marca para o desenhar de um novo capítulo. “Gostei de ver a marca nesse lugar. Juntar pedaços é juntar memórias. Tem algo de singelo nisso”, afirmou a estilista para a revista Elle.
A marca expressa a sustentabilidade e o desenvolvimento consciente no reuso dos retalhos do ateliê pela técnica do patchwork, em parceria com as Artesãs de Muquém (GO) e Artesãs de Maciel (MG).
A coleção apresenta roupas em algodão, linho, seda e lã naturais e orgânicos, os acessórios bichos, criados em parceria com a marca Arqvo, colares apitos do artesão do ES, Maurílio Coelho e colares lupas. Destaque também para as peças em tapeçaria, feitas à mão por mulheres da Associação de Tapeceiras de Lagoa do Carro (PE), utilizando fios de Lã Merino dos parceiros da marca Fios da Fazenda (RS) e depois costuradas pela equipe FA.Os chinelos em Taboa foram confeccionados pela Associação de Mulheres Artesãs de Guapiara Arte Vida e finalizados com retalhos dos tecidos usados no desfile.
As cores e o tingimento foram criados em caldeirões de cobre a partir de materiais singelos, sobras de alimentos – cascas de cebola, semente de abacate, caldo de arroz negro e feijão, palha de milho crioulo, catuaba – para recriar os tons do céu.
“A mãe terra sorri e celebra o cuidado e o amor de certas mulheres sábias que vêm, de tempos em tempos, resgatar ensinamentos ancestrais que combinados às técnicas do futuro, imprimem, documentam e anunciam um novo tempo.”
Assista no Youtube da SPFW o desfile na íntegra
“Esse filme é um devaneio utópico em tempos distópicos. Um olhar sensorial e atemporal para a vida que nos atravessa. A câmera se coloca como o ar: flutua, plana, corre. Registra seu próprio caminhar pelo corpo, pele, tecido dessas mulheres que habitam nossas roupas-plantas”, completa Flávia Aranha.
Assista no Youtube da SPFW o encontro #ModaEmpreendedora
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