Desfile da Misci, marca do estilista Airon Martins, é destaque no SPFW edição 54
A coleção “Jerimum” da Misci, marca do estilista Airon Martins, teve como passarela a Sala São Paulo no Centro Cultural Julio Prestes no dia 17 de novembro. O uso do petróleo brasileiro no exterior é o conceito e a ideia é resgatar a matéria-prima e as mentes criativas do nosso país. Dando ênfase aos tons terrosos e azuis, foram apresentadas peças em couro, jeans e seda. Os modelos da grife, como Giovanna Ewbank e Enzo Celulari, desfilaram com bolsa de galão de gasolina, transparência e estampas.
Exalando brasilidade (não só na estética), no centro da sala onde os modelos desfilavam, havia um violoncelista acompanhando o tecnobrega que ecoava das caixas de som.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2022/11/Post-MISCI-SPFW-01-1.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2022-11-24 15:45:292022-11-24 15:45:29Misci no São Paulo Fashion Week
54ª edição do festival terá desfile de 6 marcas associadas à ABEST nos dias 17, 18 e 19 de novembro
O maior e mais aguardado evento de moda do Brasil acontece do dia 16 a 20 de novembro. A edição número 54 do São Paulo Fashion Week apresenta um recorde de desfiles presenciais, desta vez serão 50 desfiles. Dentre elas, seis marcas associadas ABEST: Misci, Lilly Sarti, DEPEDRO, Neriage, Lenny Niemeyer e Triya.
O festival traz -além dos desfiles icônicos- atrativos como instalações interativas, pocket shows, conteúdo de cenografia, exposições e muito mais. Sob curadoria de Carollina Laureano, a rua do Komplexo Tempo se transformará em uma galeria ao ar livre por conta dos coletivos de artistas que farão apresentações por ali. Além destas novidades, mais um fato inédito é que pela primeira vez na história do evento, o SPFW abre venda de ingressos para o púbico.
O desfile de abertura do segundo dia de evento na quinta-feira (17) fica por conta da Misci às 10h30, o próximo é da Lilly Sarti às 12h30. Mais tarde, o último associado ABEST a desfilar é a marca DEPEDRO às 16h.
No dia seguinte (18), Triya desfila ao meio dia e no sábado (19) Neriage estará na passarela às 12h30. Encerrando os desfiles do mesmo dia, Lenny Niemeyer se apresenta às 21h30.
Um novo espaço criado no Shopping Iguatemi (Av. Brg. Faria Lima, 2232 – Jardim Paulistano) reunirá uma sala de desfile e toda a transmissão online do evento, com uma área de estúdios dedicada a produção de conteúdos. O outro hub será no Komplexo Tempo (Avenida Henry Ford, 511), que terá agora duas salas de desfile, exposições, lounges e uma ampla sala de imprensa.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2022/10/capa-spfw.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2022-10-28 12:15:262022-10-28 12:15:26Marcas associadas ABEST no São Paulo Fashion Week
A iniciativa elegeu 8 marcas racializadas para o calendário oficial do São Paulo Fashion Week
O Sankofa, é uma coautoria do movimento Pretos na Moda e da startup de inovação social VAMO (Vetro Afro Indígena na Moda), que apoia empreendedores racializados na moda brasileira.
Idealizadores
Pretos na Moda é uma plataforma de comunicação que promove pautas e discussões sobre consciência racial e inclusão de profissionais racializados do mercado de moda brasileiro.
VAMO (Vetor Afro-Indígena na Moda) é uma startup de inovação social de profissionais inter-raciais que desenvolve um processo reparatório na moda nacional para pretos e indígenas.
O projeto
A iniciativa pretende promover a inclusão na moda brasileira e dar visibilidade, apoio e suporte aos empreendedores racializados em três edições do SPFW.
O projeto Sankofa apresentou 8 marcas emergentes fora do circuito de passarela atual no São Paulo Fashion Week N51.
As marcas recebem acompanhamento para ingressar de forma estruturada no mercado e no line up oficial do evento. O processo apresenta apoio profissional de uma equipe (psicólogos, advogados, contadores) e de 8 marcas madrinhas – empresas de destaque no line up do São Paulo Fashion Week.
8 novas marcas selecionadas e suas respectivas madrinhas
Na primeira edição (junho 2021), as marcas apresentaram um fashion film e um ensaio fotográfico do processo de criação, de forma totalmente digital na plataforma do SPFW e canais digitais do evento.
“É mais uma escola do que um palco para exposição”, afirma Natasha Soares, cofundadora do coletivo Pretos na Moda, para a Vogue Brasil.
Mile Lab
Naya Violeta
Santa Resistência
Silvério
Parceiro Sankofa
“Como aproximar o Brasil do design, da inovação, da tecnologia, com o Brasil da vocação, do talento, da diversidade? Os esforços do IN-MOD são voltados a provocar essa discussão e a desenvolver ações que proponham caminhos como resposta”, afirma Graça Cabral, membro do Conselho do IN-MOD.
O IN-MOD, Instituto Nacional de Moda e Design, criado em 2004, é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, que tem como missão e visão trabalhar, nos mercados interno e externo, pelo reconhecimento e visibilidade da moda e do design brasileiros como segmentos de valor agregado.
Diversidade na moda: vozes da indústria pelo mundo
“As passarelas do nosso País precisam ser um reflexo do que se vê em nossas calçadas. É muito importante que cores, corpos e etnias diferentes sejam vistas em um espaço que discute a beleza e a elegância”, Emicida.
A McKinsey & Company apresentou histórias de estudantes de moda, designers emergentes e líderes da indústria sobre suas experiências na moda dos EUA – e suas ideias para a criação de locais de trabalho mais inclusivos – para o relatório State of Diversity, Equity & Inclusion in Fashion, de fevereiro de 2021 da PVH Corp. e do Council of Fashion Designers of America (CFDA). E pesquisou mais de 1.000 funcionários em 41 empresas, conduziu 20 entrevistas com partes interessadas e três grupos de foco com alunos e designers emergentes.
A empresa também entrevistou duas das principais partes interessadas do relatório: CaSandra Diggs, presidente do CFDA, e Lance LaVergne, diretor de diversidade da PVH. Eles compartilharam suas percepções sobre áreas de oportunidade – incluindo conscientização, acesso e pertencimento – e ações que organizações e indivíduos podem realizar para criar uma indústria da moda mais diversificada.
“A moda é uma indústria vibrante e estimulante que emprega mais de um milhão de pessoas nos Estados Unidos e atrai muitos designers e profissionais aspirantes. Mas certos grupos de indivíduos talentosos – em particular, negros – lutam para entrar no setor, e aqueles que conseguem entrar nem sempre se sentem bem-vindos. Uma sub-representação substancial de diversos talentos começa em escolas de moda e estágios e continua em todos os níveis até os mais altos escalões de influência e liderança”, McKinsey & Company.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2021/10/capa-1.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2021-10-26 16:53:402021-10-26 16:53:40Projeto Sankofa, inclusão racial para a moda brasileira