Durante a pandemia do COVID-19, a marca brasileira Sinesia Karol produz cerca de mil máscaras por semana e doa para comunidades carentes do Espírito Santo, Bahia e Estados Unidos, onde a marca também está presente. “Quero retribuir à minha sociedade doando 100% das máscaras que estamos fazendo. Tudo o que você precisa fazer é entrar em contato. Juntos podemos ajudar a acabar com a propagação desse vírus. Nossas máscaras não estão à venda. Se cuidem”, publicou a estilista em seu Instagram.
Além disso, Sinesia Karol participa do projeto Anjos Rosa, doando cestas básicas para famílias carentes no Espírito Santo.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2021/01/d-18.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2020-05-27 20:16:002024-06-01 12:59:27Sinesia Karol também adere programa social durante a Covid-19
Durante a pandemia do COVID-19, a marca brasileira Sinesia Karol produz cerca de mil máscaras por semana e doa para comunidades carentes do Espírito Santo, Bahia e Estados Unidos, onde a marca também está presente. “Quero retribuir à minha sociedade doando 100% das máscaras que estamos fazendo. Tudo o que você precisa fazer é entrar em contato. Juntos podemos ajudar a acabar com a propagação desse vírus. Nossas máscaras não estão à venda. Se cuidem”, publicou a estilista em seu Instagram.
Além disso, Sinesia Karol participa do projeto Anjos Rosa, doando cestas básicas para famílias carentes no Espírito Santo.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2021/01/d-16.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2020-05-27 20:13:002024-06-01 12:59:23Sinesia Karol também adere programa social durante a Covid-19
O Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (SENAI CETIQT) em parceria com a Laudes Foundation lançam o Projeto Moda Circular – o início de um novo ciclo para a Indústria da Moda. Diante de um cenário complexo, com o avanço da pandemia afetando diretamente a indústria da moda, somado a discussão sobre impactos socioambientais, vem acelerando o movimento de transformação do atual sistema linear baseado em extrair, produzir e descartar para um modelo mais justo e sustentável.
O modelo de economia circular surge como uma solução eficaz para substituir o sistema de produção e consumo da indústria da moda que mostra sua exaustão há algum tempo. No entanto, para que isso aconteça, é essencial desenvolver estratégias que fortaleçam o surgimento de diferentes modelos de negócios, a inovação em materiais e processos e o envolvimento entre todos os elos da cadeia de valor, a sociedade civil e as entidades públicas.
Criar condições para que essas soluções sejam desenvolvidas hoje é urgente. Assim o Projeto Moda Circular tem como objetivo promover ações de apoio à transformação de profissionais, empresas e consumidores da indústria da moda através da disseminação de informações, dados, metodologias, processos e práticas dando escala a transição para um modelo circular.
Com a atuação hibrida, parte da jornada de transição conta com conteúdo online, disponível na plataforma Inova Moda Digital, na seção Novas Economias. Dividido em três partes o conteúdo se inicia no Ponto de Partida, difundindo uma visão geral da economia circular, da moda circular, glossário de terminologias sustentáveis e em breve uma avalição de negócios focada na circularidade para apresentar um índice geral de práticas circulares.
Seguido da página Inspire-se, destinado ao compartilhamento de boas práticas, iniciativas e soluções de cases de negócios do Brasil e do mundo. Por último, um convite para colocar a mão na massa, a seção Gire a Moda composta por metodologias e ferramentas identificadas ou desenvolvidas pela equipe do SENAI CETIQT, com base em pesquisas de práticas junto às Redes Circulares.
A iniciativa de Redes Circulares, prevê ações presenciais direcionadas ao aumento da conscientização e conhecimento sobre economia circular entre empresas de diferentes portes e modelos de negócio, permitindo a criação de iniciativas de transição para o setor. Composta por três perfis diferentes, os Nativos circulares que são os modelos de negócios, com base nos princípios da circularidade, o RE-Design que compreende modelos de negócios lineares que buscam melhorar seus processos, otimizar recursos e gerar novos negócios, estimulando a transição para o modelo circular e os Disruptivos que se reunirão para resolver problemas de escalabilidade e promover a implementação do processo de transição do modelo linear para o circular.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2021/01/d-38.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2020-05-25 22:10:002024-06-01 12:59:15SENAI CETIQT e Laudes Foundation lançam projeto de Moda Circular
Se existe uma hora boa para a moda se reinventar, é agora. A indústria foi duramente atingida pela pandemia de COVID-19. Bilhões de dólares em pedidos de roupas feitos com fabricantes de todo o mundo foram cancelados. Os principais varejistas com lojas físicas fecharam. As vendas on-line caíram cerca de 30% a 40% nos EUA. A maioria das empresas de moda provavelmente sofrerá dificuldades financeiras nos próximos meses. Muitos não vão sobreviver.
O chamado “cisne negro”, o COVID-19, expôs uma fraqueza fundamental no sistema de moda tradicional: combinar a oferta com a demanda. Os líderes da indústria sabem há muito tempo que a maneira antiga de fazer as coisas – ou seja, fabricar itens sazonalmente no exterior sem nenhum feedback prévio dos clientes e, meses depois, esperar que esses itens sejam vendidos em lojas de varejo em todo o mundo – não funciona. A superprodução da indústria é executada em níveis incríveis de 30 a 40% a cada temporada. Para um setor de negócios com receita anual global de US $ 2,5 trilhões, a moda está pronta para uma revisão de como ela produz e em que quantidades.
O sistema de moda tradicional não é apenas um desperdício financeiro, é também muito prejudicial ao meio ambiente. De acordo com o 2019 Global Wellness Trends Report, a moda é o segundo pior agressor do mundo em termos de poluição da água. Também é responsável por aproximadamente 10% de todas as emissões de carbono. O preço da beleza no planeta é alto e real.
Assim, enquanto o mundo fica em pausa durante essa crise do COVID-19, existe uma rara oportunidade para o mundo da moda repensar como faz as coisas, financeira e ambientalmente. Isso certamente se aplica aos principais players, as fashion houses que controlam grande parte da cadeia de valor da indústria. Mas isso também se aplica a novos participantes: inovadores e disruptores que podem achar o momento perfeito para agitar as coisas e melhorar seu status quo.
Um número crescente de especialistas do setor acredita que a fabricação rápida e sob demanda é uma parte importante do próximo normal na moda.
Uma dessas pessoas é Kirby Best, CEO da OnPoint Manufacturing, com sede em Florence, no Alabama, EUA. Tendo construído uma carreira na indústria editorial, aperfeiçoando a produção sob demanda de livros, Kirby, há uma década, decidiu aplicar seus aprendizados à indústria de vestuário. Ele criou uma empresa de tecnologia e fabricação que permite que as marcas de moda tragam produtos sob demanda ao mercado de forma rápida e econômica.
“Ao usar um modelo sob demanda, nossos clientes não precisam mais pedir centenas de itens que eles talvez nunca venderão. Com a fabricação sob demanda, não há estoque, desperdício de tecido e armazenamento ”, afirma Kirby.
A produção sob demanda é mais econômica e sustentável. O desperdício na indústria é galopante e caro. A produção sob demanda permite que as marcas de roupa reduzam suas necessidades iniciais de caixa e minimizem o excesso de estoque.
É também mais lógico. Enquanto a fabricação tradicional de roupas é realizada semanas ou meses antes das vendas – às vezes só outro lado do mundo, sem nenhuma garantia de que o produto será vendido no varejo – a demanda é rápida e precisa: o produto só é feito depois que a venda é reservada e ela pode ser enviada em questão de dias. Para as marcas, isso significa que não há inventário caro restante para enviar ao aterro no final de cada temporada – uma vitória para os resultados financeiros e para o meio ambiente.
Mas a fabricação rápida e sob demanda será transformadora para o setor? O investimento necessário em equipamentos e habilidades de “corte e costura” é proibitivamente caro e complexo?
Segundo Kirby Best, o desafio é mais uma mudança de mentalidade do que o investimento em tecnologia e mão-de-obra. Ele acredita que é apenas uma questão de tempo: “Mudança requer paciência.”
Quando o conceito de sob demanda chegou pela primeira vez no setor de publicação de livros, os editores inicialmente resistiram ao modelo. Agora eles a adotaram amplamente ao lado da impressão offset tradicional (de longo prazo). “Eu acredito que o mesmo acontecerá na indústria da moda. E acredito que as pressões do COVID-19 vão acelerar essa mudança. ”
Local X Global A produção sob demanda é mais eficiente se a fabricação for feita perto do consumidor final. Isso permite que as marcas vendam on-line e entreguem aos clientes dentro de dias sem manter o estoque. Por exemplo, com sua localização no Alabama, o OnPoint pode receber um pedido e levá-lo à porta do cliente em qualquer lugar dos EUA em um ou dois dias.
Mas enquanto uma grande parte da fabricação de roupas é feita no exterior, o COVID-19 também destacou os benefícios das marcas fabricadas localmente, mesmo sob um modelo tradicional (ou seja, não sob demanda).
Pierre Mallevays, sócio-gerente da Savigny Partners, uma empresa de fusões e aquisições focada no setor de luxo, observa que “o modelo de cadeia de suprimentos global existente deixou muitos altos e baixos durante o tempo da COVID devido a fechamentos de fábricas e atrasos no transporte internacional”.
A produção local e o armazenamento de estoque resolveriam, portanto, o gargalo incapacitante causado por uma crise como uma pandemia. No entanto, fabricar localmente e manter estoque é apenas uma solução se houver demanda pelo produto – reforçando a necessidade de o setor corresponder melhor à oferta e à demanda.
A lógica mais comumente justificada pela indústria para a fabricação no exterior é a vantagem de custo. Kirby acha que essa lógica é falha, citando a Ásia como um exemplo de local de fabricação em que o setor subestimou a base geral de custos: “Quando você olha apenas para o custo de fabricação por unidade, está apenas vendo parte do cenário. Você também deve considerar outros fatores, como armazenamento, remessa e os riscos associados ao valor do tempo. Quando tudo isso é levado em consideração, não tenho certeza se o custo de fabricação na Ásia é realmente mais baixo. O COVID-19 colocou tudo isso em foco. ” A fabricação, de acordo com Kirby Best, acabará retornando para mais perto do consumidor, para ser realizada em um mercado perto de onde ele mora.
No entanto, alguns especialistas do setor temem que uma mudança em direção à produção apenas local prejudique o setor de outras maneiras, incluindo a perda de habilidades e técnicas especializadas de uma força de trabalho global que depende de seu fornecimento.
Bibhu Mohapatra, fashion designer baseado em Nova York, destaca o perigo de abandonar a produção no exterior: “Se não pensarmos globalmente, certas habilidades e ofícios vão morrer, como os bordados que saem da Índia”. Ele também aponta para o impacto humano de uma mudança dramática da produção global: “Acredito no apoio às empresas locais, mas precisamos manter um equilíbrio. Não podemos deixar as pessoas para trás. Como criativo, tenho a responsabilidade de prestar atenção aos artesãos que apoiam meu negócio desde o início. ”
Portanto, embora um retorno à produção local seja um cenário provável para a indústria, parece que essa mudança precisa ocorrer com cuidado e consideração ou pode causar mais problemas do que resolver. Uma mistura equilibrada de fabricação global e local é, talvez, o melhor caminho a seguir.
O fim das temporadas de moda Os líderes da indústria concordam cada vez mais que as marcas que aderem às temporadas da moda – ou seja, a apresentação de um número fixo de coleções a cada ano, de acordo com um cronograma definido – faz cada vez menos sentido. Essa tradição pode levar marcas e varejistas a ficarem presos a grandes quantidades de estoque que não são vendidos. Como a fabricação para seguir esse cronograma é feita com meses de antecedência, qualquer problema ao longo do caminho pode prejudicar o sucesso de todo um modelo de negócios.
O caso em questão é a situação atual do COVID-19: devido ao acentuado declínio repentino na demanda do consumidor, muitas marcas e varejistas estão sentados em uma enorme pilha excedente de roupas da coleção primavera/verão 2020. Esse inventário perderá a maior parte de seu valor nos próximos dois meses e será removido das lojas de varejo com preços cheios até o final do verão.
De acordo com Pierre Mallevays, essa abordagem antiquada da venda está pronta para mudar: “É provável que as marcas procurem reduzir a sazonalidade em favor de uma faixa repetível e central de produtos, enquanto se concentram em seu território e ponto de diferença. Os tamanhos das coleções podem ser reduzidos. ”
Bibhu Mohapatra concorda, observando que ele e muitos de seus amigos designers estão repensando sua abordagem às coleções sazonais: “Os consumidores estão frustrados. As mulheres vão a uma loja de departamentos no verão para procurar um maiô e não encontram nada. Tudo o que existe é mercadoria de outono ”. Consequentemente, Bibhu está inclinado a produzir uma diversidade menor de produtos a cada mês: “Eu não acho que importará muito mais seguir o cronograma tradicional”.
Ambientalmente, uma mudança “sem estação” é muito melhor, pois reduz a noção de que qualquer coleção tem uma vida útil curta que deve ser substituída pela novidade da próxima temporada – o que leva a que mais roupas sejam produzidas e desperdiçadas. Qual o impacto dessa mudança sobre a criatividade da moda e como os fashion designers criam ainda precisam ser estudados.
O consumidor primeiro Um aspecto positivo para o surto atual é o crescimento geral das compras de moda on-line. Os consumidores que anteriormente só compravam roupas em lojas físicas começaram a comprar on-line pela primeira vez. Marcas que não desenvolveram seus recursos de e-commerce agora o estão fazendo isso. Os relacionamentos diretos entre marcas e clientes estão sendo promovidos como nunca antes.
“A tendência de se tornar mais digital cria um diálogo melhor e mais direto entre as marcas de moda e seus clientes – e oferece ferramentas para que os fashion designers entendam melhor os gostos e preferências dos compradores”, diz Pierre.
Bibhu ecoa a noção de que o COVID-19 colocou o consumidor diretamente no centro das atenções: “Todos nós fomos forçados a apertar o botão de reset. O sistema antigo não era sustentável. Não podemos mais produzir coisas sem pensar e esperar que o consumo continue. O foco, agora mais do que nunca, precisa estar no consumidor. ”
Ainda não se sabe como essa mudança vai afetar os varejistas multimarcas. Aqueles nos quais uma grande parte de seus negócios já está online estarão claramente em vantagem. “Para os varejistas multimarcas, será mais importante do que nunca justificar seu ponto de diferença, seja por curadoria, localização ou preço”, afirma Pierre Mallevays.
Por fim, qualquer atenção maior da indústria em um movimento em direção à sustentabilidade é um bom presságio para marcas e consumidores. O interesse do consumidor por moda sustentável tem aumentado, com as pesquisas na Internet por “moda sustentável” triplicando entre 2016 e 2019. Isso se reflete no crescente interesse que os consumidores demonstram na compra de roupas sustentáveis e vintage e no uso de serviços de aluguel de roupas – e cada um deles é mais ecológico do que comprar sazonalmente. Isso também foi demonstrado nos protestos contra o desperdício durante a London Fashion Week, em setembro passado, que receberam um interesse significativo por parte da imprensa.
Sem dúvida, a pandemia de COVID-19 afetou significativamente a indústria da moda. Como o setor responderá a longo prazo é a primeira questão a ser respondida. As marcas implementarão mudanças como a mudança para produção sob demanda através de empresas locais? Os consumidores exigirão um relacionamento direto mais próximo com as marcas que evitam o excesso de produção e se concentram na sustentabilidade? Se houve um momento para a indústria ponderar com o tempo e o custo de melhorar a si mesma, é agora que a tolerância dos modelos de negócios produtores de resíduos diminuiu e as expectativas para uma ação sustentável orientada e com objetivos claros aumentaram. Até o momento, 2020 foi um ano caótico para os negócios, mas o caos gera oportunidades.
Indústria da moda, é hora de dar um passo adiante.
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Desde que a pandemia chegou à comunidade de Paraisópolis, os moradores de lá têm procurado alternativas para se proteger, mantendo ao mesmo tempo sua renda e a dignidade de suas famílias.
O projeto Costurando Sonhos traz uma iniciativa maravilhosa onde as próprias costureiras da comunidade produzem máscaras em casa com tecidos reciclados e doados. Eles já produziram mais de 5.000 máscaras de pano contra o novo Coronavírus que foram distribuídos gratuitamente em sua comunidade.
As máscaras são produzidas de acordo com as especificações divulgadas pelo Ministério da Saúde e, antes de serem entregues, passam por um rigoroso processo de desinfecção com raios gama, graças a uma parceria com o Instituto de Pesquisa Nuclear e Energética.
Agora são eles que precisam de ajuda e estão vendendo suas máscaras para sustentar suas costureiras e famílias. Se sua empresa precisa de máscaras ou tem tecidos para doar para sua produção ou deseja fazer uma compra socialmente responsável por favor, entre em contato!
Comprando as máscaras da Costurando Sonhos você ajuda a proteger a comunidade de Paraisopolis e ainda garante renda para que as costureiras e suas famílias possam enfrentar este momento com dignidade.
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Desde o início da crise do novo coronavírus (Covid-19) no Brasil, a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers) tem monitorado, avaliado e trabalhado diariamente para alinhar as informações recebidas e sugerir ações aos nossos associados.
Neste sentido, a ABRASCE desenvolveu uma Cartilha com orientação para todos os shoppings e lojistas do Brasil, que pode ser consultada neste link. Além disso, enviamos diariamente comunicados com as novas diretrizes e decisões governamentais para todos os empreendimentos.
Neste cenário, é importante que cada shopping esteja atento ao contexto de sua região e de que forma pode contribuir com o governo e com a sociedade.
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A marca ÁGUA DE COCO Por Liana Thomaz lançou o projeto ÁGUA PARA FORTES, cujo compromisso é reconhecer os profissionais que estão na linha de frente no combate ao Covid-19.
Para isso, a marca comprou mais de 10 toneladas de coco de pequenos produtores locais e estão doando para a hidratação desses profissionais. A marca criou também o Coco Solidário, onde toda arrecadação será destinada a hidratação das equipes de saúde e para a compra de alimentos para a família de vendedores ambulantes de coco das praias.
Acesse: diasmelhoresverao.com.br e doe. Ajude quem mais precisa neste momento.
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Em função do coronavírus (Covid-19), o mundo parou: trocamos os escritórios por home office, crianças agora fazem aulas online e grande parte dos varejistas precisaram fechar as portas. Mas, e quando tudo voltar ao (novo) normal? Como será a retomada de atividades e circulação social? Como o varejo, em especial o de moda, deve se adequar em questões de higiene?
Pensando nisso, conversamos com Camila Salek, sócia-fundadora da Vimer Experience Merchandising, sobre as principais transformações que o cenário do Covid-19 está apontando no que diz sobre o comportamento do consumidor.
Quais são as principais transformações em relação ao comportamento do consumidor após a pandemia? Muitos estão falando sobre o efeito acelerador que a pandemia trouxe para mudanças que já estavam em pauta e esta é, de fato, uma grande verdade. A primeira delas está na transformação tecnológica, marcas e pessoas que nunca estiveram no mundo digital, neste momento de isolamento social estão sendo obrigadas a se converter e mais, se adaptar rapidamente a uma nova realidade de vida phygital – que integra os universos físico e digital. Somente esta mudança de comportamento social que impacta diretamente na revisão de todas as nossas relações, já traz uma série de consequências para o comportamento de consumo, a agilidade, a conveniência e a autonomia do consumidor passam a ser premissas básicas para qualquer jornada on e offline.
Outro ponto de destaque está na nova perspectiva que ganhamos a partir do isolamento social e da crise de saúde, o autocuidado e a busca pelo bem-estar passam a ser ainda mais relevantes. Somado a isso, os processos não sustentáveis se evidenciam, trazendo maior consciência ambiental e de consumo, a medida em que temos uma crise também econômica. Definitivamente, a conquista pelo consumidor passa a ser muito mais desafiadora e o caminho está na conexão de propósitos em comum.
O movimento #juntossomosmaisforte parece ter ganhado mais força. Como as marcas de moda podem aproveitar esse momento? Neste momento ditado pela agilidade de adaptação e maior consciência coletiva estamos vendo a evolução de relações colaborativas. Entendemos que para conseguirmos soluções neste cenário precisamos unir forças, então sim, indo além de qualquer hashtag, o mundo está se voltando para a ideia de que juntos somos mais fortes.
A moda está entre os principais setores afetados pela crise desta pandemia. Impactada pela queda de consumo de produtos não essenciais, toda a cadeia deste setor precisará ser revisada e preparada para enfrentar um consumidor cada vez mais consciente e exigente. As marcas dependerão de movimentos colaborativos em todos os sentidos para acompanhar esta dinâmica de transformações, seja em relação aos concorrentes, aos fornecedores, aos colaboradores e até mesmo aos consumidores.
Já começamos a enxergar algumas ações como a lançada este mês por Reserva e Schutz, que juntaram esforços comercial e solidário em uma união que chamamos de “coopetição” – termo utilizado nos Estados Unidos e que vem da fusão das palavras cooperação e competição. No Dia das Mães a Reserva vendeu Schutz e no Dia dos Pais será o contrário. Toda a base de clientes de ambas as marcas recebe benefícios para comprar da marca “concorrente” e ainda, a Schutz também se comprometeu com a causa 1P5P da Reserva e, durante este período, vai viabilizar a cada produto vendido, 5 refeições para quem tem fome no país. E mais! Todo este processo foi criado e implantado em apenas três dias, é justamente sobre esta agilidade que estamos falando. Esta ação me impactou demais, acredito fortemente no caminho colaborativo para os próximos passos.
Como será o posicionamento das marcas a partir da retomada do contato físico com o público? Em algumas regiões do Brasil já temos um varejo vivenciando o primeiro momento de reabertura de lojas, que é regido pelo o que chamamos de “cultura da distância”. O contagio ainda é uma grande preocupação e as marcas precisam adotar um posicionamento responsável e transparente para oferecer um ambiente seguro para colaboradores e consumidores. Todo o layout de loja precisa ser revisado para facilitar a jornada do consumidor e é fundamental apresentar claramente o protocolo de saúde e higiene adotado pela marca.
Vale lembrar que neste momento em que estamos recebendo um consumidor vulnerável, a empatia deve ser o caminho para estabelecer qualquer tipo de comunicação.
Em relação à higiene, que é um fator muito relevante neste momento, as soluções vão além do uso de álcool em gel? Sim. Existem diversas premissas de higiene a serem consideradas pelas marcas que precisam ter consciência do compromisso com a saúde de colaboradores e consumidores neste momento. Desde o layout e exposição dos produtos na loja, passando pela abordagem do atendimento até as condições de experimentação de produtos e etapa de pagamento, absolutamente todos os processos dentro de loja devem ser revisados considerando as orientações de saúde específicas para cada segmento.
Logo que tivemos o fechamento de portas do varejo, começamos a elaborar um material com algumas dicas para inspirar as marcas que precisam se preparar para este momento de retomada e o disponibilizamos na íntegra para os leitores da Abest aqui.
Em um segundo momento, quando a pandemia estiver mais controlada, o que o consumidor espera do varejo de moda em relação ao atendimento? Acreditamos que o varejo físico é o coração da conexão entre marca e consumidor pela sua capacidade de promover experiências imersivas que despertam relações emocionais. Por isso, neste momento de afastamento social, estamos falando que o mundo digital está bebendo da expertise do mundo físico para a construção de conexões humanizadas.
Quando o cenário de pandemia estiver estabilizado, a construção de experiências no varejo físico será um aspecto ainda mais relevante e o atendimento é um dos principais ativos para consolidar a humanização das marcas neste espaço.
Com um varejo cada vez mais voltado para a oferta de serviços, mais do que um vendedor, a pessoa que recebe o consumidor em loja deve estar preparada para agir como um especialista. Os treinamentos são essenciais e o atendimento personalizado a partir da inteligência da base das marcas é um diferencial importante, aliás a tecnologia deve ser encarada como um grande aliado para este profissional! Precisamos nos preparar para receber um consumidor muito bem informado e no caso da moda, com questionamentos fortes principalmente em relação ao processo de produção. A resposta pronta, transparente e clara do atendimento estará diretamente relacionada ao posicionamento impresso pela marca.
No varejo de moda, há protocolos de segurança e higiene específicos para cada segmento, por exemplo, confecção, joias e bijuterias, sapatos? Sim. É super relevante que cada marca busque entender as orientações específicas para o seu segmento para formatar o protocolo de segurança e higiene que adotará e o material disponibilizado pela Vimer é somente uma base genérica para nortear o varejo. É importante lembrar que todo o cenário ainda é muito novo, o vírus ainda está sendo estudado e não temos comprovação científica para muitos dos questionamentos, por isso, é preciso buscar atualizações diárias e tomar ações somente daquilo que se tem certeza para resguardar a segurança de todos.
O uso de provadores será restrito após a abertura do varejo de moda? Em caso de trocas de peças, os produtos devem ser mantidos higienizados novamente? Toda experimentação e prova de produtos devem ser limitadas ou mesmo suspensas, conforme o segmento, em um primeiro momento quando ainda há o risco de contágio do Covid-19. O agendamento de horários especiais para o uso do provador poderá ser uma boa alternativa e, as curadorias e exposição de imagens de uso dos produtos, podem auxiliar o consumidor na hora da escolha, assim como a tecnologia poderá ser uma boa aliada de “experimentação digital” para aquelas marcas que já estão adiantadas na sua adoção – principalmente no ramo de beleza.
Como ainda não há comprovação científica quanto a permanência do vírus em todo tipo de material, na maioria dos casos ainda não há uma determinação quanto a higienização adequada. Para estes casos, recomendamos que o consumidor somente tenha acesso a mercadorias em embalagens do estoque, seja para prova ou compra do produto, e em caso de trocas é preciso considerar um período mínimo de 5 dias de isolamento da peça antes de retorná-la para o estoque.
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A marca Gissa Bicalho fez uma doação de tecidos para o movimento Um Milhão de Máscaras, uma iniciativa que começou em abril com alguns empresários do segmento de moda em parceria com a UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais), que se organizou voluntariamente para a produção e doação de máscaras para hospitais e entidades filantrópicas da região metropolitana da capital mineira.
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Pensando em formas de minimizar a crise econômica instaurada em decorrência da pandemia do novo coronavírus, a marca cearense de bolsas artesanais Catarina Mina criou, no domingo (17), um fundo de arrecadações, através da campanha virtual “Artesanato Vivo”, para ajudar cerca de 300 artesãs parceiras presentes em todo Estado.
De acordo com a diretora criativa da marca, Celina Cavalcante Hissa, de 36 anos, na campanha, a empresa é apenas uma ponte entre os doadores e as artesãs que serão beneficiadas. “A marca já mantém um relacionamento próximo com as nossas artesãs, então estamos fortalecendo isso. O objetivo principal dessa campanha é suprir as necessidades básicas das artesãs que trabalham com a gente e que foram afetadas pela crise”, diz.
Com 300 produtores vinculadas e espalhadas por Fortaleza, Aracati, Trairi, Moitas, Aracatiaçu, Sobral e Itaitinga, Celina diz que, em um primeiro momento, a marca ainda conseguiu ajudar com cestas básicas. Contudo, o endurecimento das restrições necessárias para conter a transmissão do vírus no Estado obrigou a produção a fazer uma pausa.
“Com o tempo, percebemos que as nossas ações de vendas não dariam conta de suprir as necessidades dessas artesãs que têm a Catarina Mina como primeira fonte de renda. De início, a gente busca atingir as primeiras 100 famílias de artesãos, tudo vai depender das doações”, esclarece Celina, que afirma ainda que as necessidades entre as artesãs são as mais básicas como alimentos, água e produtos de higiene.
Além da campanha de arrecadação, a diretora comenta que há uma rede de apoio virtual para as artesãs. “Nós temos focado, também, em três grupos de WhatsApp com orientações básicas de higiene, esclarecimentos sobre fake news, como conseguir o auxílio emergencial do Governo Federal, tudo”, conta.
Para a diretora criativa, o momento é de “resgatar valores, ressaltar a coletividade, o sentimento de comunidade, olhar para o próximo. O que é pouco pra gente pode ser muito para outra pessoa”.
Repasse
O repasse das doações vai ocorrer de forma transparente e detalhada, por meio das redes, tanto para quem doou quanto para quem vai receber. “Todo o dinheiro arrecadado será repassado integralmente para as associações de artesanato e artesãos independentes. A gente já trabalha de maneira transparente com a marca, então nessa campanha não seria diferente”, pontua Celina.
Uma das colaboradoras a ser beneficiada e líder da Associação dos Produtores de Artesanato de Itaitinga, Francisca Aldenice Félix, de 60 anos, fala que, pelo menos 50 artesãos devem receber o benefício no município, localizado na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). “A maioria das pessoas estão desempregadas. A situação está bem difícil já que não tem como trabalharmos e não podemos circular pelas cidades para comprar material”, relata.
Conforme Aldenice, haverá um mapeamento, entre as produtoras da região, de quem precisa de maneira urgente da ajuda. “Eu, por exemplo, sou aposentada. Mas, no grupo todo, só eu e outra artesã que somos. Tem gente que só tirava renda da produção, outras que o marido perdeu o emprego e ainda não conseguiu nem o Auxílio Emergencial”.
Para a artesã, “é muito bom poder trabalhar com gente de atitude e transparência. Infelizmente, não está fácil para ninguém, mas esse apoio vai nos fortalecer, sem dúvidas”.
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