Sabendo que os sapatos são responsáveis por um quinto dos impactos ambientais gerados pela indústria de vestuário, a designer Paula Ferber decidiu introduzir a matéria-prima EVA green em sua linha de produção de sapatos, bolsas e objetos para o lar.
A EVA Green é uma resina vegetal produzida a partir da cana-de-açúcar, conhecida mundialmente como polietileno verde. Com características como flexibilidade, leveza e resistência, o EVA Green contribui para a redução dos gases causadores do efeito estufa ao capturar e fixar CO² durante seu processo produtivo. Os produtos são identificados pela já conhecida tag com o desenho de um abacaxi, desta vez, na cor verde.
“Minha marca fará 20 anos e, ao refletir sobre como eu gostaria de comemorar esta data, resolvi estudar de que forma diminuir os impactos da nossa empresa no planeta, começando com mudanças de processos e matérias-primas. Com o objetivo de fazer moda e design brasileiros da forma mais autêntica, respeitosa e funcional possíveis para nossa realidade de País e de mundo. Um marco inicial de uma evolução de impacto positivo na marca, para que nossas escolhas sejam cada vez mais sustentáveis”, afirma Paula.
A empresa estabeleceu em 2019 uma parceria com a Materia LAB, empresa de consultoria em sustentabilidade, para analisar os impactos dos processos de produção. Trabalhando em conjunto com toda a equipe da marca, a Materia Lab coletou dados em nível de origem, ciclo de vida e rastreabilidade dos materiais e fornecedores, processos de criação e desenvolvimento até o produto acabado, seus pontos de venda e distribuição em todo o País.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2020/11/foto_g0rpg3508_paula-ferber-sandalia-01-709x1024-2.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2020-06-29 00:00:202020-06-29 00:00:20Paula Ferber introduz o EVA green em sua linha de calçados e objetos para casa
Nessa segunda-feira, dia 29, Alberto Hiar, presidente da ABEST, se encontrou com o presidente do Senado Davi Alcolumbre na residência oficial do Senado, em Brasília.
Na ocasião, o presidente da associação apresentou a ABEST e suas ações em prol da indústria de moda autoral. Durante a reunião, Davi Alcolumbre disse que vai conversar com o Ministro da Economia Paulo Guedes sobre uma possível medida que atenda às necessidades do setor de moda, como a criação de uma linha crédito especial.
“Estou muito satisfeito em saber que o presidente do Senado é sensível às demandas do setor de moda e vê as necessidades do estilista/marca brasileiro, principalmente nesse momento de crise”, conta Alberto Hiar.
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Questões políticas, sociais, culturais e de meio ambiente estão mais presente na vida das pessoas e se torna mais difícil para as marcas ficarem fora de debates e não exporem opiniões sobre esses assuntos. Mas, afinal, as marcas devem mesmo abordar e se posicionarem sobre essas temáticas ou devem se manter neutras, evitando debate público?
Para D.J. Castro, especialista em branding e fundador da Nexia Branding – empresa de consultoria estratégica focada na criação, construção e transformação de marcas -, no cenário atual a melhor estratégia é deixar a posição e valores da marca claros aos consumidores e aos cidadãos. “Hoje, cerca de 79% dos brasileiros optam por marcas que expõem seus posicionamentos, seja político, social ou cultural. Mas, as marcas precisam ficar atentas sobre como se posicionam, para não perder clientes e expor apenas opiniões momentâneas, gerando impacto e resultados negativos”, explica.
Uma pesquisa da Accenture Strategy, a “Global Consumer Pulse”, aponta que 83% dos consumidores brasileiros preferem comprar de empresas que defendem propósitos alinhados aos seus valores de vida, dispensando marcas que preferem se manter neutras. O estudo falou com 30 mil consumidores espalhados pelo mundo, sendo 1.564 brasileiros. Os dados mostram que as marcas que informam ao público sobre seus propósitos, demonstram comprometimentos com causas e se colocam no mundo para além de seus produtos têm mais chance de atrair consumidores e influenciar decisões de compra.
Para Castro, tudo o que a marca faz deve estar ligado aos seus princípios, valores e conceitos. “É indispensável que a marca unifique seu discurso. É normal que em qualquer empresa tenha gente de centro, direita e esquerda, mas é necessário que a voz da empresa seja uma só. E, para fazer isso, líderes e gestores precisam ter alinhados os princípios e conceitos da marca para se posicionarem de acordo com a marca e não de acordo com as suas opiniões pessoais”, ressalta.
Além disso, na pesquisa, 76% disseram que suas decisões de compra são influenciadas pelos valores propagados pelas marcas e pelas ações de seus líderes. E 87% dos brasileiros afirmaram desejar que as empresas sejam mais transparentes sobre a origem de seus produtos, as condições de trabalho de seus funcionários e a questão de testes em animais. “As pessoas estão buscando marcas que se identifiquem com elas, e esses são os consumidores fiéis, que estarão com a marca diariamente e não momentaneamente, por isso, também é importante a humanização das marcas”.
Posicionamentos de marcas perante a crise do Covid-19
A pandemia do novo Covid-19 vem superando as incertezas da população e também das marcas. Os impactos da pandemia global avançam sobre pessoas e empresas. Recentemente algumas marcas têm tomado partido e se posicionado sobre temas contemporâneos, algumas de forma discreta, outras, nem tanto. “É fato que sempre que alguém se posiciona sobre algo, nem todos concordam, e assim funciona com as marcas também, sempre haverá consumidores que aprovam a posição escolhida, porém, também terá consumidores que desaprovam. O segredo é a marca se posicionar de acordo com seus princípios, para, assim, conseguir evitar críticas massivas”, informa o especialista em branding.
“Hoje as empresas representam algo muito maior do que aquilo que vendem, por isso as marcas que comunicam seus propósitos e demonstram comprometimento têm maior probabilidade de atrair consumidores, influenciado nas decisões de compra, melhorando a sua competitividade no mercado”, observa Castro.
A importância da humanização da marca
Em um momento em que a robotização e o online estão tomando conta da vida das pessoas, a ideia de humanizar uma marca para torná-la mais acolhedora, adaptada ao seu público de maneira próxima, humana e, principalmente compreensiva, é essencial. Isso significa que a humanização das marcas busca aproximá-las dos clientes por meio de sentimentos, desejos e expectativas.
“O objetivo é mais do que as empresas simplesmente respondendo às questões do dia-a-dia. Trata-se de um compromisso delas com os seus princípios, que é o que a marca se importa, refletindo assim, no que seus consumidores se importaram também”, declara Castro.
Exemplo disso é relatado na pesquisa da Accenture Strategy, os brasileiros acreditam que têm poder para interferir no sucesso de uma empresa através de protestos caso não concordem com suas práticas e valores. E, 79% acreditam que boicotes à marca ou críticas nas redes sociais podem ser importantes e decisivos para empresas mudarem de atitude. A “desistência” diante da empresa também é uma realidade. 65% afirmaram que já pararam de comprar uma marca após ela seus princípios.
Humanizar uma marca é aproximá-la do humano, com sentimentos, desejos e expectativas, pode parecer óbvio, mas não é. Castro explica que a necessidade de empatia, consumidor e marca, não surge da noite para o dia, é uma construção. “Dá-se em cada momento de contato, seja no ato da compra ou em qualquer outra ação cotidiana em que a marca é lembrada, é fazer com que a compra seja mais do que apenas de um produto ou serviço, tornando a empatia real, com carinho, afeto e cuidado, ou seja, tocando o coração do cliente”, relata. De acordo com o especialista, a abordagem das marcas deve buscar se reconectar com a sua essência.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2021/01/foto_hrtrm2627_2.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2020-06-24 19:11:002024-06-01 13:05:3979% dos brasileiros querem que as marcas tenham posicionamento político e social
A pandemia da Covid-19 e as políticas de isolamento social fizeram com que muitas pessoas passassem a utilizar as tecnologias para estarem conectadas com seus amigos e familiares, ao mesmo tempo, houve uma procura maior dos internautas para se manterem ligados às suas marcas de preferência, não apenas para saber das novidades, mas também para saberem quais as ações tomadas por essas empresas para auxiliar na contenção do vírus.
Seguindo este movimento, as empresas passaram a se preocupar mais com suas redes sociais, já que elas passaram a ser um dos principais canais de comunicação e vendas, sendo este último, o impulsionador do crescimento do setor de e-commerce no Facebook. Como já vinha ocorrendo há alguns meses, o segmento de moda é o líder em interações no Instagram, apesar disso, beleza ocupa apenas a quarta posição em ambas as redes. A Socialbakers, plataforma em soluções para otimização de performance corporativa na internet, realizou um estudo do desempenho dos setores no Facebook e no Instagram.
“Atualmente, alguns dos conteúdos de mídia social mais bem-sucedidos e envolventes são aqueles que demonstram ânimo e encorajam um espírito de camaradagem e união. As marcas devem se preocupar com o que estão publicando e, ao mesmo tempo, como estão atraindo seus clientes, pois as pessoas estão procurando estar ao lado das companhias que buscam construir um mundo melhor e lutar contra a pandemia do Coronavírus”, conta Alexandra Avelar, Country Manager da Socialbakers.
Abaixo, os setores que mais se destacaram em cada uma das redes sociais:
Facebook
1- E-commerce – 21,7% das interações
2- Varejo – 16,4% das interações
3 – Moda – 9,3% das interações
4 – Beleza – 9,2% das interações
5 – Serviços – 7,2% das interações
6 – Serviços alimentícios – 5,7% das interações
7 – Bancos – 3,9% – das interações
8 – Bens domésticos – 3,3% das interações
9 – Outros – 23,2% das interações
Instagram
1 – Moda – 23,1% das interações
2 – E-commerce – 22,5% das interações
3 – Varejo – 19% das interações
4 – Beleza – 10,1% das interações
5 – Serviços – 5,8% das interações
6 – Eletrônicos – 2,5% das interações
7 – Bens domésticos – 2,3% das interações
8 – Serviços alimentícios – 2,1% das interações
9 – Outros – 12,7% das interações
Lilly Sarti – SPFW N48
Inverno 2020
Foto: Zé Takahashi/ FOTOSITE
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2021/01/d-3.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2020-06-24 19:06:002024-06-01 13:05:22Moda é destaque nas redes sociais durante a pandemia, segundo estudo feito pela Socialbakers
De 30 de setembro a 6 de outubro, a marca brasileira Wai Wai vai participar do showroom Valery Demure, em Paris. Na ocasião, a marca vai mostrar as novidades da coleção Summer 21.
Essa ação tem apoio do Fashion Label Brasil – Programa de Internacionalização da Moda Brasileira de Valor Agregado, criado pela ABEST em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2021/02/d-25.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2020-06-24 00:00:572024-06-01 13:05:04Wai Wai lança a coleção Summer 21 em Paris
Em comemoração aos 75 anos de relações diplomáticas entre a Austrália e o Brasil, o Conselho Empresarial Austrália-Brasil (AUBRBC) realiza mais um evento online gratuito B.Talks no dia 1º de julho, às 19h30 (horário de Brasília).
O próximo B.Talks discutirá “A indústria têxtil e a moda”, com os seguintes especialistas: Caterina Graziosi – Brilliant Minds Consulting, Laurent Kabbabe, ex-CFO da Louis Vuitton na América Latina, Rafael Cervone, presidente emérito da ABIT, Renata Facchini, CEO da Liquido Active, Flavia Egypto – especialista em promoção comercial da Apex-Brasil e Lourenço Bartholomei – Vice-Presidente da ABEST, com moderação de Thais Oso – Diretora do Conselho da AUBRBC.
O evento é organizado em colaboração com o Consulado Geral do Brasil em Sydney, a Embaixada do Brasil em Camberra e outros vários parceiros e acontece toda primeira quinta-feira do mês.
B.Talks é uma série de eventos criados pelo Conselho Empresarial da Austrália / Brasil, onde os participantes têm a oportunidade de ouvir e interagir num talk inteligente e bem informado com especialistas e autoridades nas áreas relevantes do comércio internacional.
As edições anteriores apresentaram especialistas em Inovação, Marketing Digital, Finanças, Mídias Sociais, Agronegócio e Oportunidades Bilaterais após o Covid-19.
O evento é patrocinado pelo Consulado Geral do Brasil em Sydney. Apoiado pela Austrade, Apex-Brasil, Abest, Abit, Embaixada do Brasil em Canberra, IBREI e LATAM Airlines.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2020/11/foto_pc9qc5431_btalks-e1606097756120.jpg468669abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2020-06-24 00:00:062024-06-01 13:04:37Conselho Empresarial Austrália-Brasil realiza B.Talks sobre a indústria têxtil e da moda
O Fórum Fashion Revolution é a primeira plataforma do Brasil criada exclusivamente para fomentar a pesquisa e o desenvolvimento sustentável na indústria da moda. O objetivo é incentivar os participantes a explorarem os possíveis cenários, desafios e soluções sustentáveis dentro do sistema da moda, através de diferentes abordagens metodológicas e filosóficas para entender a fundo os impactos dos negócios de moda na qualidade de vida das pessoas e do planeta.
De acordo com Dra. Karine Freire, parte do comitê científico do Fórum Fashion Revolution, o Fórum é um espaço rico de troca de saberes: entre a academia e o mercado; entre as práticas de norte a sul do país que possibilita o avanço e fortalece os novos modos de fazer moda.
No Fórum Fashion Revolution de 2018, foram publicados 30 trabalhos, e em sua última edição em 2019, foram publicados 58 trabalhos e 4 ilustrações, que podem ser visualizados na íntegra no ebook disponível para download aqui. Já Em sua terceira edição, o Fórum Fashion Revolution está com inscrições abertas para submissão de trabalhos até o dia 6 de julho, o link de inscrição está disponível aqui. Para artigos, poderão participar não só pesquisadores e acadêmicos, mas também organizações e profissionais do mercado que trabalham com inovação e sustentabilidade na moda. Na categoria ilustração, artistas profissionais e amadores podem enviar seus trabalhos.
Em 2020, o Fashion Revolution está abordando quatro temas: consumo, composição, condições de trabalho e ações coletivas. Esses temas, que aprofundam a narrativa do movimento, nunca se mostraram tão importantes quanto nesse momento de desafios que a pandemia está nos submetendo. Os trabalhos que serão selecionados pelo comitê científico do Fórum, irão contribuir para questionamentos e soluções em torno desses temas chave.
Mais do que nunca precisamos questionar o modelo de consumo o qual a sociedade como um todo está imersa, e quais os impactos que a cultura da descartabilidade têm sobre trabalhadores e o meio ambiente. Mais do que nunca precisamos nos interessar sobre a composição das roupas, e o que isso representa na rotina de todos os trabalhadores que manuseiam químicos diariamente, impactando na sua saúde, e também na saúde do solo e das águas.
As condições de trabalho precárias na indústria da moda, que sempre foram questionadas pelo movimento, se mostram exacerbadas em momentos como esse. Com demissões em massa e reduções de salário, é colocada ainda mais luz sobre a vulnerabilidade das pessoas que fazem nossas roupas. A falta de transparência, que muitas vezes encoberta a falta de responsabilidade das empresas para com seus trabalhadores, cria condições perfeitas para que pessoas sejam negligenciadas em detrimento ao lucro.
O Fashion Revolution acredita que a capacidade de empatia coletiva é fortalecida por nossa experiência global compartilhada, sendo o Fórum uma ferramenta para a produção e disseminação de ideias que ajudam a construir a indústria da moda que queremos. Neste cenário de pandemia e crise socioeconômica, somar vozes e amplificar essa mudança é ainda mais urgente para garantir novos futuros por meio da pesquisa e inovação. Faça parte: inscreva-se e acompanhe!
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2021/01/d-4.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2020-06-19 19:13:002020-06-19 19:13:00FÓRUM FASHION REVOLUTION 2020 ABRE INSCRIÇÕES PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS
A Igual é uma plataforma de cashback social que converte compras em impacto social e conecta marcas, instituições e consumidores. Funciona da seguinte forma: parte do valor das compras feitas nas lojas, e-commerce ou app das marcas parceiras da Igual é revertido em uma moeda social chamada “iguais” e dentro da plataforma realizam, de fato, projetos. Por meio dela os usuários escolhem quais os projetos e causas que irão contribuir.
Criado pelos sócios André Mendes (30 anos), Gabriel Pinheiro (30 anos) e Marcelo Raimondi (45), o aplicativo Igual acaba de ser disponibilizado para download nos sistemas iOS e Android e é totalmente gratuito. Vale destacar que os consumidores não pagam nenhum valor extra em suas compras para receber seus “iguais”. Já fazem parte da plataforma (Lilly Sarti e San Paolo Gelato) e 15 instituições (com 22 projetos): Amigo da Vez, Arcah, Associação Vidança, Filhos da Corrente, Fundação Amor Horizontal, Fundação do Rim, Gastromotiva, Gerando Falcões, Instituto Alicerce, Instituto Apoia, Instituto Protea, Liga Solidária, Migraflix, Vaga Lume e Vocação.
“Cada vez mais as marcas percebem a importância de gerar impacto social. No entanto, muitas delas ainda não sabem muito bem como atuar, e as que já atuam dificilmente envolvem seus consumidores na decisão. Por outro lado, os consumidores usam sua carteira como forma de voto, escolhendo marcas que os representem e que compartilhem dos mesmos princípios e ideais. E, por fim, as instituições não conseguem manter uma relação de longo prazo com marcas e consumidores. Foi justamente pensando em conectar estas frentes que criamos a nossa empresa e somos a primeira da plataforma do Brasil a conectar: marketplace, social cashback e social crowdfunding em um único app”, conta Marcelo Raimondi.
“O nosso objetivo é nos tornar a maior plataforma de geração de impacto social, atuando como um solvente de desigualdade social convertendo compras de produtos e serviços em impacto social. Em nossa estratégia, além de avançarmos para todo o Brasil, temos uma série de novas tecnologias sendo preparadas que tornarão possível alcançar o nosso objetivo”, complementa Gabriel Pinheiro.
O mais recente relatório da Oxfam Brasil relata que o país ocupa a 9.ª posição na classificação das nações mais desiguais do planeta. Mais que políticas públicas para equacionar o problema, os dados exigem da sociedade outro olhar sobre esse cenário, já que o combate à desigualdade é um motor para o desenvolvimento sustentável e inclusivo. “A Igual conecta todos atuando diretamente no reparo da desigualdade social do país e convida a sociedade a participar de forma ativa, inclusive colocando o consumidor no centro da decisão, ao escolher o projeto que irá apoiar. Somos uma startup que desafia o modelo de cashback que conhecemos”, diz André Mendes.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2021/01/d-13.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2020-06-16 19:38:002024-06-01 13:04:23Conheça a Igual, plataforma de cashback que converte compras em impacto social
O movimento #blacklivesmatter fez o mundo se atentar às diversas demandas há séculos exigidas pela comunidade negra. Mais do que nunca, é necessário que se reforce agora sua importância, e que essa atenção não se limite ao momento presente, mas que permaneça como uma pauta permanente de desenvolvimento social. É preciso compreendê-las e atendê-las, traçando um plano de metas para que o que se apresenta hoje transforme a realidade e o futuro de uma moda que se pretende consciente e antenada às mudanças sociais, além da vida de tantos pretos e pretas que estão à espera de oportunidades.
Além do compartilhamento de uma hashtag, é fundamental o compromisso com a inserção desse grupo no quadro de funcionários e o estabelecimento de um plano de carreira, para que não se atenda ao problema somente em medidas quantitativas, mas que a mudança seja estrutural.
Uma moda que representa a realidade do país precisaria ter pelo menos 54% de presença negra em todos os seus setores, desde modelos, à equipe de vendas e criação. Para uma verdadeira transformação, é essencial que os negros estejam presentes em todos os níveis.
Seguir escutando o que temos a dizer é fundamental para avançarmos na busca de uma sociedade mais justa e igualitária, e a moda, enquanto agente influenciador de mentes e mundos, tem um papel muito importante nessa renovação.
https://abest.com.br/wp-content/uploads/2021/01/d-10.jpg7001000abehttps://abest.com.br/wp-content/uploads/2024/06/abest-logo-300x227.pngabe2020-06-16 19:30:002024-06-01 13:03:59Muito além de uma hashtag #blacklivesmatter
O Instituto Ecotece é uma ONG que atua com moda sustentável e criou a campanha Todos com Máscaras! com o objetivo de minimizar os impactos da Covid-19 nas comunidades periféricas. Foram produzidas máscaras junto a grupos de costureiras vulneráveis e doadas em suas próprias comunidades.
O instituto conseguiu bater a primeira meta e chegar no valor de R$14.950,00. Com esse valor e mais algumas doações de tecidos, eles poderão produzir 6.900 máscaras. A meta final do Ecotece é doar 15 mil máscaras (que era o previsto inicialmente). Caso queira ajudar com essa meta, entre na página de doações e faça sua contribuição: http://ecotece.org.br/doacao/
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